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Mauro Mendes lamenta saída de Neri do grupo e cita ‘incoerência’ em aliança com Emanuel

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Gazeta Digital (foto: assessoria/arquivo)

O governador Mauro Mendes (União) disse a membros do seu grupo político que já considera haver uma cisão definida entre ele e o deputado federal e précandidato ao Senado, Neri Geller (PP), depois que o ex-ministro firmou aliança com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). O gestor teria relatado que entende a estratégia adotada pelo parlamentar, mas citou que o seu ex-aliado foi “incoerente”. Neri, por sua vez, ainda não admite rompimento com o chefe do Paiaguás e afirma que as conversas ainda continuam.

A parceria Neri/Emanuel foi firmada durante encontro no Palácio Alencastro, em Cuiabá, na sexta-feira (8). A reunião contou também com a presença do ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz (MDB), que deverá ser o candidato ao governo do Estado pelo grupo e potencial adversário de Mauro na corrida pelo Paiaguás.

O anúncio da aliança teria pego o governador, de certa maneira, de ‘calças curtas’. Isso porque, Mendes teria solicitado
a Neri, durante reunião no Paiaguás, na quinta-feira (7), que não fechasse acordo com a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PC do B, e que aguardasse até a próxima terça-feira (12).

O encontro durou mais de três horas. Mendes, conforme apurado pelo Jornal A Gazeta, já estava reavaliando a sua aliança com o senador e pré-candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL), que naquele momento estava praticamente concretizada.

O governador estaria receoso não só em perder o apoio do Partido Progressista, de Neri, mas como também o PSD e o MDB, partidos que compõem a sua base de sustentação. O ex-prefeito de Cuiabá admitia ter os dois pré-candidatos em seu palanque.

Agora, depois da aliança do ex-ministro com Emanuel, Mendes teria relatado aos aliados que entende que Neri tomou
o seu caminho. Ele ainda acrescentou que manterá o seu apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Caso gestor decidir tentar reeleger, ele terá o chefe do Planalto em seu palanque. PSD deverá acompanhar Neri. Outro que deve deixar
a base aliada do governo estadual é o PSD, de Carlos Fávaro. Além de afirmar que estará com Neri, o congressista trocou
farpas com o governador ao comentar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) I, que ficou conhecida como
Kamikaze.

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