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Mauro Mendes diz que só sai se levar “tiro nas costas”

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Quarta-feira acontece a convenção do PSB. Até lá vai continuar o suspense se o empresário Mauro Mendes será ou não candidato ao governo do Estado. Apesar de ontem, após uma longa reunião com líderes do PSB, PPS, PDT e PV, ele e seu grupo posaram de “unidos” e confirmaram a candidatura, que estava capenga com a trajetória de idas e vindas na disputa. Dissidentes, principalmente do PPS e do PDT ainda resistem a engrossar a candidatura e ameaçam com pedidos de intervenções dos diretórios nacionais. As reuniões continuam, as ameaçam se mantém e a incerteza da candidatura ainda persiste. “Vou lutar até o último minuto para manter a candidatura. E se eu tombar será com um tiro pelas costas”, disse Mauro Mendes nesta segunda-feira.

O clima de insegurança para a candidatura Mauro Mendes continua e, apesar de afirmar com insistência que em nenhum momento pensou em desistir, o clima gerado nos últimos dias com idas e vindas não gera ainda a credibilidade necessária para quem quer brigar para ser governo. Uma pergunta de um ouvinte do programa ancorado por Edivaldo Ribeiro mostrou bem a situação de momento em que vive o Movimento “Mato Grosso Muito Mais” e que chegou a deixar o candidato irritado. A pergunta “Mauro, você quis leiloar nossas crenças, isso é traição. Você tem moral, depois de ter tentado leiloar nossos votos”, tirou o candidato do sério, com uma resposta no mínimo indelicada.

“Você participou a reunião por acaso?”, indagou, para depois tentar explicar que nunca desistiu e que em momento algum participou de conluios, mas sem conseguir dar uma definição exata aos encontros em que manteve com Wilson Santos (PSDB) e Silval Barbosa (PMDB), em uma semana onde como candidato deveria estar apresentando propostas. “Primeiro houve duas reuniões, com as duas alas. Primeiro com o PSDB. Eu não participei, tinha outro compromisso”, ressaltou para afirmar em seguida que conversar com todas as alas políticas é normal, mesmo em reta final de convenções. “Conversar na democracia não é problema para ninguém. Se não conversasse seria inimizade e não tenho inimizade com ninguém. Conversamos sobre o cenário político; Quase quinze, vinte pessoas, no sábado com Silval Barbosa. Em nenhum momento coloquei ou firmei compromisso em termo de desistência. Não tenho culpa se especulação corre rápido. Fizeram ofertas, mas não aceitei. Não me julgue pela régua da grande maioria de nosso Estado”, atacou sem explicar se é correto um pré-candidato que passa por várias especulações de desistência e crise em sua campanha, manter conversações com adversários.

Ao explicar a reunião com Silval Barbosa, Mauro Mendes disse que foi ao encontro apenas atendendo a um convite do governador do Estado. Voltar a afirmar que foram apenas conversar sobre política e que fará isso sempre. “Fui falar de política, não de negociações. Sempre que encontrar com estas pessoas falarei de política. Converso abertamente com qualquer um. Se for governador, com certeza que vou conversar sempre, seja quem for. Vou estar lá para cuidar do Estado de Mato Grosso”, completou.

Mauro Mendes reconheceu que esta última semana foi turbulenta, mas assegurou que as arestas foram aparadas, que sua campanha está firme, consolidada e que agora a semana começa tranqüila e assegura estar preparado para apagar qualquer outro incêndio que surgir até quarta-feira quando será realizada a convenção.

“Nunca vi tanta pressão, tanta movimentação para impedir que alguém seja candidato. Em três meses apaguei vários incêndios, segurei rojões, parte da imprensa que veicula informações distorcidas. Tenho vencido os obstáculos. Tudo que disseram se caracterizou como mentira. PPS decidiu com 34 votos que apoiava minha candidatura. Sentei com Roberto Freire e ele disse que a decisão será do PPS de Mato Grosso. Fora isso é mentira. Fizeram pressão para intervir aqui, tentaram de tudo que é jeito tirar a minha candidatura, mas não conseguiram. Asseguro que o PPS nacional não fará intervenção. Persistem em ficar contando esta mentira. Tempo é senhor da verdade. São informações veiculadas pelos próprios adversários. Tenho tranqüilidade. Não desisto. Infelizmente não posso controlar o que meus adversários falam e aquilo que a mídia divulga. Não culpa mídia, alguém mente e usa os meios de comunicação.

 

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