terça-feira, 21/maio/2024
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Mauro diz que Mato Grosso sai fortalecido da COP-26 e rebate ambientalistas; assista

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: assessoria/arquivo - atualizada às 14h15)

O governador Mauro Mendes (DEM) fez, há pouco, balanço sobre a participação de Mato Grosso na COP-26, na Escócia, e das reuniões realizadas com investidores, representantes internacionais e o governo da Dinamarca. A missão iniciou em 28 de outubro e foi encerrada ontem.

Neste período, Mauro e a comitiva de Mato Grosso participaram de diversas agendas e apresentou as metas alcançadas por Mato Grosso em produção sustentável e conservação do meio ambiente. O Estado é um dos maiores produtores agrícolas e mantém 62% do território preservado, além de outros 6% em recuperação.

Mato Grosso ainda mostrou na COP que o território preservado equivale aos do Reino Unido, Dinamarca e Nova Zelândia juntos, bem como que conseguiu reduzir em 20,5% o desmatamento ilegal, e também 52,2% os incêndios florestais de 2020 para 2021.

Mauro rebateu a fala de ambientalistas e apontou que ao contrário do que é falado, houveram ações concretas durante o encontro. Entre as ações, o governador salientou a preservação de florestas, e diminuição de emissões de carbono. “A frase deles vale para eles mesmo, muita falação e pouca ação concreta”, disse.

Lembrou também de conversas com produtores da Europa, salientando que usam até 80% da área para produção e preservam cerca de 30%. Além disso, diferente do Brasil, não há limitação para uso de terras para produção. “Eles não têm leis rígidas como nós, que limitam a 20%. Eu desafio alguém apontar outra região no mundo que produz tanto e preserva 62% do território, como Mato Grosso faz”, enfatizou.

O governador ponderou que a meta ousada de Mato Grosso para atingir a neutralização do carbono até 2035 foi bem recebida em muito setores no encontro. A proposta de grande parte dos outros países é alcançar a meta até 2050. “Mato Grosso é um estado que hoje produz muito e faz isso de maneira muito sustentável”. “A nossa proposta difere da grande parte dos países do mundo a fora até mesmo dentro do Brasil”, salientou.

Ainda segundo o chefe do executivo, este e outros objetivos são traçados em cima de um conjunto de pilares que já está sendo implementado em Mato Grosso há anos, tanto pelo governo, quanto pela iniciativa privada. “Nós não estamos falando de algo que vamos começar a fazer, e sim de um conjunto de 12 pilares e ações e praticamente todas elas já estão sendo desenvolvidas”.

Outro ponto levantado pelo governador no evento é que exista reciprocidade ambiental (que os países mais ricos cumpram exigências que cobram principalmente do Brasil, e do Estado). “Essa reciprocidade, que já é exigida na área diplomática, precisa ser aplicada na área ambiental. Temos que exigir que os produtos vindos dos países ricos também sigam as normativas e os compromissos ambientais que exige de nós. Eles são grandes poluentes, usam os combustíveis fósseis, e também precisam colaborar”, disse, ressaltando que o Brasil tem grandes contribuições na preservação e precisa sair da condição de “patinho feio”.

Mauro salientou que o potencial do Estado, que mesmo sendo um dos maiores produtores de alimentos no mundo, tem 62% do território preservado, também foi reforçado na COP. “Ficou muito claro, nas intervenções que a Mauren (secretária de Estado de Meio Ambiente) e outros fizeram, que nós somos a região do planeta, isso foi muito bem cravado, que mais produz alimento e respeita o ambiente”. “Eu desafiei e continuo desafiando, não existe região do planeta que produz tantos alimentos e tem 62% do seu território preservado. Então isso é espetacular, tem que ser dito lá fora, por nós”.

Garantiu ainda que está acertada uma nova parcela de recursos em decorrência das metas já alcançadas. “Afunilamos nossa conversa com instituições mundiais que nos apoiam no programa REM e está acertado uma nova parcela de recurso em função de estarmos cumprindo nossas metas de redução de desmatamento. Uma parcela de 15 milhões de euros e outra parcela próximo disso, que deverão vir para investirmos em ações estruturantes de área ambiental. São pagamentos por parte das reduções de carbono já realizadas”.

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