PUBLICIDADE

Mauro diz que Estados não tem menor condição de acabar com ICMS nos combustíveis; assista

PUBLICIDADE
Só Notícias (foto: assessoria - atualizada 15:03h)

O governador Mauro Mendes (DEM), presidente do Fórum Brasil Central, e governadores se reuniram, hoje, no fórum nacional e manifestaram ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que os Estados não conseguem zerar o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) nos combustíveis conforme propôs o presidente Bolsonaro que, em contrapartida, acabaria com PIS e Cofins.  “Nenhum Estado tem a menor condição de tomar essa medida. Todos Estados estão em situação fiscal e financeira frágil, a maioria deles em grande dificuldades e abrir mão de receita  (que variam de 20 a 30% dependendo de cada Estado)seria uma grande irresponsabilidade colocando em risco a prestação de serviços públicos na saúde, segurança e demais compromissos que o Estado tem”.

Ele disse que os colegas governadores do “Acre, Piauí, Goiás e Rondônia reputaram isso (que teria aceitado acordo para acabar com ICMS dos combustíveis) como fake news e expuseram, como os demais governadores, que estamos dispostos a tratar deste tema e outros na reforma tributária”, emendou.

“Foi feito compromisso com o ministro Paulo Guedes e todos nós concordamos que esse assunto tem que ser debatido na reforma tributária, no Congresso Nacional. Gostaríamos que tivesse no país uma tributação mais simples e justa e menos numerosa no bolso de todos nós contribuintes”, expôs.

Ontem, Mauro disse que “o desafio do presidente significa abrir mão de 25% da receita do ICMS do Estado. Na União (governo federal), PIS e COFINS representa apenas 2% da receita”, comparos e que “Mato Grosso aceita o desafio de reduzir o ICMS dos combustíveis se o governo federal pagar o FEX de 2018 e 2019 e todas as perdas ocasionadas pela Lei Kandir”. Mato Grosso tem a receber do governo federal mais de R$ 1 bilhão do FEX (auxílio de fomento as exportações). Havia promessa do ministério da Fazenda, feita em agosto passado, que parte dos recursos seria paga no final do ano o que não se concretizou. A parcela de 2018 seria de R$ 450 milhões.

O governador mato-grossense elogiou o presidente Bolsonaro pelos avanços no primeiro ano de governo, como a reforma da previdência para reduzir o gigantesco déficit e evitar a falência do sistema e de ações “que ninguém considerava possível”.  “Coisas impossíveis estão acontecendo nesse país, a própria reforma previdenciária que muitos julgavam não ser possível aconteceu. A reforma tributária, que muitos julgavam ser impossível, começa a ganhar contornos e evoluir. Então, o presidente Bolsonaro tem uma dinâmica própria, coloca os temas com muita clareza e nós temos que respeitar isso e fazer o debate, acima de tudo, com a verdade com características técnicas porque não podemos abrir mão dos números para que essa discussão possa trazer benefícios ao país”.

 

 

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Polícia Federal prende Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro

A Polícia Federal prendeu, hoje, o ex-ministro da Defesa...

Prefeito de Matupá define dois novos secretários

O prefeito reeleito de Matupá, Bruno Mena (União), anunciou,...
PUBLICIDADE