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Mauro critica decisão de soltar dupla 24 h após prisão com 420 kg de drogas; “frustrante”

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (foto: assessoria/arquivo)

O governador Mauro Mendes criticou, hoje, a concessão de liberdade provisória, pela justiça federal, a dois homens presos, flagrados com 420 quilos de entorpecentes, na região de fronteira de Mato Grosso, em Porto Esperidião (323 quilômetros de Cuiabá). Eles foram soltos cerca de 24 horas depois da ação policial. Mauro criticou duramente a decisão e destacou os investimentos na segurança pública e riscos das operações contra o crime organizado. “Ou as leis nesse país são frouxas como eu tenho dito ou o judiciário ta falhando, não dá para colocar um batalhão na fronteira, gastar milhões de reais por ano, arriscar a vida dos nossos policiais militares para tentar barrar o tráfico internacional, a entrada de drogas no Brasil e no Mato Grosso, prender dois indivíduos criminosos e menos de 24 horas esse cara estar solto”, disse Mauro.

Mauro também cobrou leis mais duras. “Gente isso é um absurdo, ou o Congresso Nacional faz alguma coisa ou vamos entregar esse país aos bandidos, pro tráfico de drogas, pro tráfico internacional, não é possível um negócio desse, eu acho que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) tem que agir ou o congresso nacional tem que agir ou as leis são frouxas com as palavras está o congresso nacional, o seu Rodrigo Pacheco (presidente do Senado), o senhor Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados), que são grandes dois presidentes daquelas casas, mas nós precisamos revisitar esse tema da segurança pública do Brasil”, acrescentou.

“É extremamente irritante e frustrante pra mim, como governador, que sei os investimentos que nós estamos fazendo, eu sei o risco que os nossos bravos e valentes soldados da Polícia Militar ficam naquela região de 800 km de fronteira, trabalhando de dia, de noite, enfrentando todo tipo de dificuldade para prender bandido que passa com droga, prende e menos de 24 horas está solto, não tem cabimento, precisamos mudar”, concluiu.

O juiz federal decidiu, ao soltar os acusados, que o fato ilícito “não teve violência nem grave ameaça a pessoas, e aconteceu na região de fronteira pela razão óbvia de ser a Bolívia um dos maiores produtores de cocaína do mundo, razão pela qual essa circunstância não será levada em conta nesse momento de avaliação de permanência da prisão”. O juiz ainda argumenta. “Aponto ainda que se trata de cidadãos nascidos em Mato Grosso, em 1989 e 2004, moradores da zona rural, o caso típico de mulas – cidadões hipossuficientes das redondezas do local do crime animados com algum dinheiro fácil”.

“O fato de serem naturais de Mato Grosso é um elemento favorável à liberdade dos nacionais, já que indicam não terem intenção de serem criminosos, mas quiseram aproveitar oportunidade de dinheiro fácil, já que, ao que tudo indica, são pobres e residem na fronteira com o maior produtor de uma das drogas recreativas mais usadas no mundo, a cocaína”, diz outro trecho da decisão.

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