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Mauro acredita em aceleração da vacinação em abril e maio se ministério não atrasar calendário

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo/assessoria)

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), lamentou o atraso no calendário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, que sofre constantes revisões e que não consegue avançar, seja por falta de logística ou por falta do imunizante, que não é adquirido pelo governo federal em larga escala. Na opinião de Mendes, a vacinação não é só lenta, mas está muito distante daquilo que é necessário para o momento”. Mesmo diante do cenário, ele acredita que haverá uma aceleração na vacinação em abril e maio diante da atuação do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mas não descarta nova frustração

“A vacina é, sem dúvida alguma, o grande caminho de saída para o Brasil, para esta crise, para salvar vidas, salvar empregos, salvar economia. E nós estamos a passos, eu diria, não só lentos, mas muito distantes daquilo que é necessário para este momento. Os cronogramas estão sempre sendo revistos, mas eu acredito que agora nos meses de abril e maio nós devemos ter um reforço e uma aceleração, obviamente se os laboratórios, se todas as providências que foram anunciadas pelo Ministério da Saúde, efetivamente acontecerem. Se não, viram números de planilhas que não acontecem e isso vai irritando e frustrando a população brasileira”, declarou o governador em entrevista à rádio CBN.

Mauro Mendes, que ontem à noite, anunciou mais medidas para conter o avanço da doença, também reclamou da banalização das mortes causadas pela pandemia e atribuiu o comportamento de parte da população ao negacionismo. “Nosso país atrasou, e estamos um pouco atrasados, quando se fala em número de vacinas, claro que o Brasil é grande, vacinou 15 ou 16 milhões de pessoas, porém, percentualmente, estamos abaixo de muitos e muitos países. E neste momento a pandemia nos sufoca, ela tira vidas e cada vida é importante. Não podemos transformar isso em estatística e banalizar a morte. Também lamento em perceber que parece que algumas pessoas acabam falando e as pessoas vão ouvindo e alguns concordando. Parece que a vida está perdendo a importância para um segmento da sociedade brasileira”, lamentou.

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