O advogado e empresário Maurício Magalhães (foto) oficializou aos Diretórios Regional e de Cuiabá do PSDB que vai disputar a convenção do partido como candidato a candidato ao Governo do Estado em 2014. A conversa foi com os presidentes, Nilson Leitão (Regional) e Carlos Avalone (Cuiabá) a quem informou ainda que a partir de agora estaria buscando parceiro aliados nesta nova empreitada, demonstrando interesses em abrir discussão principalmente com o Democratas do senador Jayme Campos entre outros partidos que sempre caminharam juntos com os tucanos.
A decisão de Maurício Magalhães acabou reforçando outra determinação da Executiva Nacional do PSDB de avaliar os entendimentos construídos em nível regional de conformidade com os entendimentos construídos para as eleições presidenciais, não com intuito de vetar este ou aquele partido coligado, mas sim para reforçar as candidaturas do partido e dos aliados de forma que a mesma potencialize a campanha presidencial do senador Aécio Neves.
“Vamos disputar democraticamente a indicação dentro do PSDB e o voto dos eleitores de Mato Grosso com base na história construída pelo PSDB e pelos nomes que militaram pela sigla nas últimas décadas”, assegurou Maurício Magalhães lembrando que a disputa interna democratiza ainda mais as eleições, dando validade e argumento para todos que desejarem disputar um cargo eletivo.
A postura independente de Maurício Magalhães, mesmo não confrontada, pelo menos, por enquanto, evita o que as principais cabeças do PSDB desejavam que era dar sustentação (leia-se, tempo de rádio e televisão no horário eleitoral gratuito) a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado neste ano, mesmo sem oferecer nenhum tipo de acordo para os tucanos e até mesmo os democratas que há três eleições caminham juntos.
Aliás a falta de sinalização para os tucanos e os democratas tem provocado grandes ruídos na relação interna dentro do Movimento Mato Grosso Muito Mais que reúne ainda o PDT, PSB de Mauro Mendes e o PPS de Percival Muniz que sinalizou pela indicação de Ana Carla Muniz, sua esposa como candidata a vice na chapa pedetista, o que foi rejeitado pela cúpula pedetista.
“Não estamos preocupados com outras candidaturas e postulações de menor importância e sim em demonstrar para a população e para o eleitor que existe outra opção calcada em propostas sérias, honestas, possíveis de realizar em partes os anseios por uma qualidade de vida que acompanhe o ritmo de desenvolvimento de Mato Grosso, pois de nada adianta um Estado de produtores ricos e de povo pobre”, explicou Maurício Magalhães.
O candidato a candidato assinalou que ainda em janeiro quer abrir discussões com partidos aliados que pretenda engrossar as fileira para uma nova disputa pelo voto.