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Mato Grosso terá mais 3 hospitais regionais

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Mais três hospitais regionais serão construídos em Mato Grosso, por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs), para tentar melhorar os atendimentos aos mato-grossenses do interior do Estado, somando 10 unidades regionais. Segundo o governador Pedro Taques (PSDB), esses hospitais estão previstos para Porto Alegre do Norte, Tangará da Serra e Pontes e Lacerda ou Comodoro. Cada um terá 120 leitos e 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O projeto é desenvolvido pela Unops (United Nations Office for Project Services), braço operacional da Organização das Nações Unidas, responsável pelo Hospital de Subúrbio de Salvador, que fará a modelagem das unidades. Por meio de alterações no Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), Taques enfatiza que em 2017 e 2018 o Estado terá R$ 300 milhões por ano para investir em saúde, segurança e educação.

A administração dos hospitais regionais continuará de três formas, como ocorre hoje, por Organizações Sociais (OSs), Consórcios ou pelo Estado. Taques enfatiza não ser contra as OSs, mas sim “contra a picaretagem” de algumas organizações. Lembra que foi realizado o chamamento de OS para administrar o Hospital Metropolitano de Várzea Grande que, funcionando em sua totalidade, terá mais leitos. Treze OSs já responderam. Em Sorriso, o Estado tenta consolidar o Consórcio, mas parte da população também quer OS.

“Temos cerca de 5,5 mil servidores concursados na saúde. Para termos administração direta nesses hospitais preciso fazer concurso, que é uma das reivindicações dos servidores da saúde na greve, mas não posso porque a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) me proíbe, como no caso da educação. Essas são as peças que estão sendo mexidas”.

Além dos sete hospitais regionais já construídos e em funcionamento, Taques lembra que Mato Grosso conta ainda com 51 hospitais municipais públicos que devem ser mantidos pelas prefeituras. Entretanto, enfatiza que o governo aprovou projeto para repassar mais recursos aos municípios para a atenção básica e primária. “Não posso dizer ao prefeito que não é responsabilidade do Estado porque lá tem um cidadão que não quer saber se é hospital municipal, estadual, federal ou da ONU, ele quer resolver seu problema de saúde porque é um direito constitucional dele”.

Taques destaca que melhorando a assistência básica e primária, diminui a demanda nos regionais, segundo a Organização Mundial de Saúde em até 80%. Por fim, diz que em um ano e meio de gestão, a rede destes hospitais foi estudada, levantando a quantidade de municípios e população atendida, como forma de saber quanto cada um deve receber e essa rede já começou a ser implantada.

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