Dezenove mil inativos (aposentados e pensionistas) estão na folha de pagamento do Estado. Os ativos (efetivos e comissionados) somam 41 mil. Isso não inclui os contratos temporários das secretarias de Estado de Educação, Saúde, e Justiça e Segurança Pública. As informações foram levantadas pela Gazeta.
Esse número de inativos ainda deixa o Estado deficitário na previdência em R$ 2,8 milhões mensais. Déficit que caiu bastante desde a criação do Fundo Estadual de Previdência. Antes, era de R$ 16 milhões mensais. Esta queda se deu porque, com a criação do Fundo, a contribuição patronal do governo passou um para dois.
O secretário adjunto Romeu Honorato, destacou que não há projeção de equilíbrio nesta conta tão cedo. A questão depende, por exemplo, de menor número de aposentadorias, e maior ingresso de servidores na ativa. Mas ele lembra que, desde que o governador Blairo Maggi assumiu, medidas vêm sendo tomadas para contornar a situação. A primeira foi extinguir o Instituto de Previdência de Mato Grosso (Ipemat), transformando-o na Superintendência de Previdência e depois no Fundo Previdenciário.