Mato Grosso é o Estado que mais avançou seu cadastro biométrico de eleitores no primeiro bimestre de 2024. O levantamento foi apresentado em Brasília pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Raul Araújo, durante reunião com todos os corregedores eleitorais do país. Atualmente o Estado possui 82,96% dos eleitores cadastrados biometricamente. Nacionalmente, dos 156,1 milhões de eleitores, 81,55% estão com deus dados biométricos cadastrados.
No relatório em que o ministro se baseou durante a reunião, Mato Grosso cadastrou biometricamente 1% de eleitorado no mês de janeiro. Ele foi seguido por Maranhão com 0,76%, Espírito Santo com 0,71%, Roraima com 0,65% e Minas Gerais com 0,60%. Já no mês de fevereiro o Estado cadastrou 1,17% de seu eleitorado, seguido novamente por Maranhão, com 0,79%, Espirito Santo com 0,78%, Amazonas com 0,75% e Alagoas com 0,69%.
“Nós temos orientado as Zonas Eleitorais de todo o Estado a realizarem mutirões nos locais mais distantes, a dialogar com a imprensa, para que a população seja atendida agora, de forma confortável e rápida. É um esforço de toda Justiça Eleitoral que tem dado resultado. Somente no primeiro bimestre, ou seja, antes do carnaval, que historicamente tem uma baixa procura de serviços públicos, conseguimos cadastrar mais de 50 mil eleitores biometricamente. Isso representa novos 2,27% do nosso eleitorado cadastrado”, destacou a desembargadora Corregedora Eleitoral de Mato Grosso, Serly Marcondes.
Além do acompanhamento do cadastro biométrico, a reunião teve a presença do Comitê Nacional do PopRuaJud (Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo foi alinhar os trabalhos para que as pessoas em situação de vulnerabilidade tenham acesso à cidadania por meio do alistamento eleitoral. “Estamos trabalhando mudanças no cadastro eleitoral que relativas visam ampliar o acesso desses cidadãos ao título de eleitor. Essas alterações estão relacionadas à indicação de endereço e à isenção de multas eleitorais”, comentou o ministro.
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