sábado, 5/julho/2025
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Mato Grosso perde recursos sem região metropolitana

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A omissão dos últimos governos do Estado e que permanece por agora com Silval Barbosa (PMDB) levou Mato Grosso a perder recursos estimados da ordem de R$ 500 milhões ao qual teria direito se tivesse reconhecido pelos técnicos do governo federal, como detentor da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá que contemplaria ao menos quatro municípios e mais de 800 mil habitantes, em Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger e Nossa Senhora do Livramento.

A região metropolitana criada através de uma lei de autoria do então deputado estadual na década de 90, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Antônio Joaquim e que foi sancionada pelo então governador Jaime Campos, hoje senador da República e que efetivamente nunca saiu do papel, fez com que Mato Grosso não estivesse dentro do PAC Mobilidade Grandes Cidades lançado no mês de fevereiro pela presidente Dilma Rousseff (PT), e que contempla com 18,7 bilhões de investimento 24 municípios do país, inclusive a eterna concorrente de Cuiabá, Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, que na disputa pela sede da Copa do Mundo acabou preterida pela capital mato-grossense, mas vai ser galgada com mais recursos por estar Cuiabá e seu entorno fora do novo programa.

Segundo o conselheiro Antônio Joaquim, a vaidade dos políticos nunca permitiu que o Aglomerado Urbano fosse implementado e os governos dos Estados que se passaram também não viram nenhuma chance em se encontrar soluções para os problemas macros que enfrentam a região e não apenas uma ou outra cidade. "O governo do Estado não quis abrir mão de suas prerrogativas e os prefeitos dos dois principais municípios, Cuiabá e Várzea Grande também não e quem acabou sendo prejudicado foi o Estado e a sociedade", disse o conselheiro.

Nos dois mandatos do então governador Dante de Oliveira, (1995/1998 e 1999/2002) primeiro pelo PDT depois pelo PSDB, pouco ou quase nada avançou o aglomerado urbano, a não ser reuniões que nada de concreto construíram.

Já nos dois mandatos de Blairo Maggi (2003/2005 e 2006/2010) iniciados no PPS e concluídos no PR, também pouco se andou. "Houve reuniões e decisões, inclusive com a alteração e a regulamentação da legislação, mas a falta de entendimento entre todos os responsáveis acabou inviabilizando a questão e impedindo que a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá com 13 municípios se tornasse uma realidade", disse o senador Blairo Maggi.

O governador Silval Barbosa (PMDB) não considera que tudo esteja perdido, ou seja, é possível se retomar essa discussão e inserir junto ao governo federal a região metropolitana, a população e as necessidades mais prementes. "Temos variáveis que não podem ser desconsideradas, como no caso de estar em Várzea Grande, o Aeroporto Marechal Rondon, um dos mais importantes instrumentos de viabilidade da Copa do Mundo de Futebol de 2014".

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