A justiça concedeu a prisão preventiva de 21 pessoas investigadas na operação “Implosão”, além de seis decretadas no curso da investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado, que desarticulou uma organização criminosa envolvida em pelo menos 25 ataques a caixas eletrônicos em Mato Grosso, Rondônia e Mato Grosso de Sul.
O inquérito policial foi encaminhado semana passada e as prisões decretadas na sexta-feira (3) pela juíza Selma Rosani Santos Arruda. Ao todo, 27 criminosos vão responder preventivamente pelos crimes de bando ou quadrilha, roubos qualificados e porte de artefatos explosivo. Apenas três estão foragidos.
Nas investigações, a Polícia Civil também indiciou 35 integrantes da quadrilha que explodiu caixas eletrônicos de 23 pontos nas cidades de Cacoal (RO), Rolim de Moura (RO), Pimenta Bueno (RO), Alvorada do Oeste (RO), Nova Brasilândia, Campo Grande (MS), Cuiabá, Várzea Grande, Denise, Nobres, Colíder, Nova Olímpia, Dom Aquino, Campo Verde, Pedra Preta, São José dos Quatro Marcos, Comodoro, Barra do Bugres. O grupo também é investigado em ataques a caixas nos municípios de Colíder, Campo Novo do Parecis, Rondonópolis, Dom Aquino, Pedra Preta, Lucas do Rio Verde e Nova Monte Verde.
De acordo com o delegado adjunto, Gianmarco Paccola Capoani, responsável pelas investigações, “vê-se claramente e com riqueza de detalhes a existência de uma verdadeira quadrilha voltada à prática de crimes de roubos qualificados e com atuação interestadual”.
A operação “Implosão” foi deflagrada dia 25 de abril e culminou no cumprimento de 25 mandados de prisão de 31 ordens decretadas pela justiça.