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Maluf diz que projeto do Refis também beneficiará pequenas empresas em Mato Grosso

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), comemorou a aprovação da mensagem 54/2016, que institui o Programa de Recuperação de Créditos de Mato Grosso (Refis) e afirmou que a nova lei trará benefícios para o Estado. Um substitutivo integral ao projeto encaminhado pelo Executivo foi aprovado pelos deputados estaduais, durante sessão extraordinária realizada esta tarde. A inclusão das pequenas e microempresas e a ampliação para 60 meses do prazo máximo para adesão foram as principais alterações propostas pela Assembleia Legislativa ao texto original, o que, segundo Maluf, tornou o projeto mais consistente. 18 deputados aprovaram o projeto.

Com o Refis, os contribuintes que possuem débitos gerados até o final de 2012 e que optarem pelo pagamento à vista ou em até 24 meses terão descontos de 100% sobre os juros e multas. Já os contribuintes que possuem débitos gerados de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2015 poderão ter desconto de até 75%.

“Esse substitutivo foi amplamente discutido pelos parlamentares, representantes de entidades e empresários, e a proposta ficou mais abrangente. A partir da publicação da lei, as empresas interessadas poderão aderir ao programa e isso resultará na entrada de recursos no caixa do Estado”, afirmou.

Segundo o parlamentar, a instituição do Refis vai permitir que as empresas regularizem débitos tributários, contribuindo para o fortalecimento da economia de Mato Grosso. “Isso vai destravar uma série de empresas, permitindo que elas deem continuidade às suas atividades econômicas, retomando a produção e a contratação de pessoas”, salientou.

Para o presidente da Fecomércio, Hermes Martins, a aprovação da mensagem foi positiva e evitou um “colapso” na máquina pública. “Se essa proposta não fosse aprovada hoje, amanhã essas empresas já estariam inadimplentes e isso causaria um colapso em Mato Grosso, pois muitas não teriam nem mesmo condições de receber mercadorias, o que geraria prejuízos incalculáveis. Uma empresa paralisada gera prejuízo para o empresário, para o consumidor e, principalmente, para o Estado”, frisou.

Otacílio Peron, diretor-jurídico da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), afirmou que o texto final aprovado pela Assembleia Legislativa foi “a melhor solução para o problema enfrentado pelas empresas”. Atualmente, segundo ele, cerca de 30 mil empresas de Mato Grosso possuem problemas com o Funeds.  “Estamos satisfeitos com a aprovação da mensagem. Agora, as empresas interessadas terão a oportunidade de aderir ao Refis e quitar seus débitos tributários. Aquelas que não tiverem interesse, não precisam fazer a adesão”, disse.

A instituição do Refis é uma das medidas anunciadas pelo governo para promover a recuperação de créditos fiscais e a expectativa é de que seja arrecadados pelo menos R$ 150 milhões até o final deste ano.

 

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