Mais de R$6 milhões estão sendo investidos para a construção e pavimentação das paralelas da BR 163, no município de Peixoto de Azevedo. A obra, lançada em setembro do ano passado é executada por uma parceria dos governos municipal, estadual e federal. Serão oito quilômetros que passarão ao lado da rodovia, pelo perímetro urbano da cidade. Os trabalhos continuam, e por enquanto não há previsão de término. Uma emenda deve destinar novos recursos pra a iluminação do trajeto, que será utilizado principalmente por ciclistas. Além desta, outras obras também são executadas no município.
“Temos também a pavimentação do bairro aeroporto, no valor de R$300 mil, a construção da promotoria, o centro de múltiplo uso. Estamos finalizando uma reforma da escola estadual Monteiro Lobato e já protocolamos ofício para reforma da escola 13 de maio, a Garcia Garrido e a Genoveva, que são do Estado”, declarou a prefeita Cleuseli Missasse Heller, a Baiana, em entrevista ao Só Notícias.
Na sexta-feira, ela esteve conversando com o secretários estaduais durante o governo Itinerante em Sinop. Novas solicitações foram feitas. “Como estamos em um município bem distante, temos bastante dificuldade. Reivindicamos a pavimentação da MT-322, antiga 080, que liga o Araguaia. Na saúde, temos um consórcio com cinco prefeitos. Dele, nós temos as especialidades. Hoje, a ortopedia, e queremos ampliá-la, pois, a demanda não é suficiente, já que estamos distante da capital 700 km. Tudo que se precisa tem que mandar para Cuiabá e onera um gasto muito grande para o município”, acrescentou.
Na avaliação da prefeita, alguns pedidos foram atendidos imediatamente pelos secretários. “Conseguimos recursos para fazer mais duas escolas. Uma na Capoto, avaliada em cerca de R$150 mil. Para levar os materiais por avião, o município já contribui, pagando o frete da merenda. Para nós não há condição dos materiais, e conversando com o secretário Pagot [Educação], nos foi dito que será feita a estrada. Uma outra escola que o estado vai fazer um convênio é na aldeia Metutire. Esta, por sua vez, os materiais têm que ir por barco, via rio. Não tenho um valor, pois foi uma pré-conversa que tivemos com o secretário. O valor exato deve ser passado quando tivermos firmando o convênio com o governo”, finalizou.