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Mais de 26 mil pacientes são prejudicados por causa de remédios vencidos

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Mais de 26 mil pacientes estão sendo prejudicados em Mato Grosso devido a grande quantidade de medicamentos vencidos. O dado foi constatado pelos deputados estaduais que compõe a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa, esta manhã, durante vistoria realizada na Central de Assistência Farmacêutica (CAF). De acordo com os parlamentares, a situação é grave.

O presidente da Comissão de Saúde, deputado Antônio Azambuja (PP), afirmou ser inaceitável que Secretaria de Estado Saúde deixe que os medicamentos vençam antes do consumo. "É preciso que seja feito uma sindicância para apurar o que aconteceu. O Ministério Público tem que apurar o caso para que haja a reparação desse desperdício e que sejam identificados os culpados", frisou.

Para o médico e vice-presidente da comissão, o deputado Guilherme Maluf (PSDB), a situação é lamentável e necessita de solução urgente por parte do Executivo. "Nada justifica o vencimento de medicamento, especialmente os de alto custo, que deveriam chegar aos pacientes que precisam desses remédios, correndo inclusive risco de morte", disse o parlamentar.

Segundo a assessoria da Assembleia, a Comissão de Saúde requereu a relação dos medicamentos vencidos, dos pacientes que deixaram de ser atendidos, como também o custo dos medicamentos que venceram e o que está sendo feito para que isso não mais aconteça. "Para que esclarecimentos sejam feitos a população de Mato Grosso", finalizou Azambuja.

O secretário de Saúde Mauri Rodrigues, admitiu aos membros da Comissão que o modelo de gestão da secretaria foi falho. Ainda conforme o secretário quem vai apontar os responsáveis serão os técnicos da Auditoria Geral do Estado (AGE) que vão analisar o material e a documentação da compra destes produtos para tentar saber por qual motivo os remédios ultrapassaram o prazo de validade antes de serem entregues.

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