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Maggi se diz contra doações de empresas em campanhas

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Empresário forte do ramo de produção de soja à frente, o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), em defesa da Reforma Política, disse ser a favor do fim da participação das doações de campanha por pessoa jurídica “porque as empresas distorcem e pior, são extorquidas para fazer isso, sendo um caminho de mão dupla”. Maggi acentuou seu discurso, no Plenário do Senado, destacando sua torcida para a aprovação de mudanças proibitivas nesse sentido. “Como eu gostaria de ficar livre nas eleições dos pedidos que são encaminhados a minha empresa, eu e outros (empresários)”. 

Maggi frisou ainda existirem outros mecanismos para massificação das propostas do candidatos, em período de eleições, como o vasto campo das redes sociais. Seria um caminho muito útil na análise dele, para os eleitores que desejam conhecer o perfil dos postulantes, além das propostas. “É um tema importante. Nós precisamos reduzir os custos das eleições. As coisas mudaram e hoje temos muitos instrumentos como a internet, onde o eleitor entra nos programas e se informa. Não precisamos inundar a casa dos eleitores. Quem quer conhecer tem os instrumentos para fazer isso. Já manifestei que concordo com a não participação de empresas”, disparou. 

No Congresso, se discute teto para doação de campanhas eleitorais, e nesse ambiente, não há consenso ainda sobre o fim da participação das empresas. É nesse complexo tema que se sobressai a defesa do financiamento público de campanha. A doação por meio de pessoa jurídica (empresa) ou física (cidadão) é sustentada pela legislação. O problema é que muitas vezes essa doação de campanha realizada por empresas, ocorre em meio a acordos firmados entre o concessor e candidatos. Se eleitos, podem beneficiar os grandes doadores com contratos de serviços públicos, à margem da legalidade. 

Nas eleições de 2014, Maggi através de suas empresas, realizou doação de aproximadamente R$ 1 milhão ao Comitê Financeiro Nacional, sob o PT para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Nesta semana, o senador também se reportou à crise econômica e política no país, pedindo cautela do Congresso Nacional nas avaliações das propostas de ajuste fiscal do governo federal. Sugeriu que a presidente reconheça os erros cometidos no gerenciamento da economia do país, devendo estimular o modelo de concessões e continue investindo em infraestrutura. 
 

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