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Maggi responderá questionamentos de CPI da Copa por escrito

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Com o convite para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo, instalada na Assembleia Legislativa, aprovado desde o fim de setembro, o senador Blairo Maggi (PR) deve apresentar, nesta semana, as respostas às perguntas enviadas a ele pelos deputados estaduais. Ainda no ano passado, o republicano requereu a dispensa de sua presença em uma oitiva, mas se disponibilizou a atender às indagações por escrito.

Na última quarta-feira (3), os membros da CPI aprovaram a solicitação do senador para que o prazo de cinco dias para a apresentação das respostas começasse a contar somente a partir de 1º de fevereiro. O argumento foi o de que as perguntas feitas a ele só chegaram a seu gabinete, em Brasília, quando o recesso parlamentar no Senado Federal já havia se iniciado.

O depoimento de Maggi deve ter como foco o processo de escolha de Cuiabá para sediar parte dos jogos do Mundial de 2014. As suspeitas quanto à lisura da candidatura da Capital ganharam força desde que o ex-diretor da extinta Agecopa, Agripino Bonilha Filho, afirmou à CPI que o senador, na época governador do Estado, recebeu uma carta do então presidente da Fifa, João Havelange, confirmando a escolha de Cuiabá quatro meses antes do anúncio oficial.

Em seu depoimento à CPI, Bonilha negou que o governo de Mato Grosso tenha pago propina para garantir Cuiabá entre as cidades-sede do evento. Segundo ele, a escolha da Capital teria sido influenciada pela amizade entre ele próprio e Havelange. O ex-diretor pontuou ainda que a carta enviada a Maggi ficou sob seus cuidados, mas que ele a destruiu e que não existiram cópias.

O prazo para a conclusão da CPI das Obras da Copa do Mundo termina no final de março.

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