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Maggi fechará arco de alianças em abril e deve ter oito partidos lhe apoiando

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Fora os chamados “nanicos”, a aliança que sustentará a recandidatura de Blairo Maggi ao Governo do Estado, cuja eleição está marcada para outubro, deverá ter oito partidos. Inclusive, o PFL e o próprio PTB. A previsão foi feita pelo secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, que no dia 1º de abril assume a coordenadoria do projeto da reeleição. No dia 31, Pagot deixará o cargo no Governo para se dedicar exclusivamente as articulações visando a eleição. Homem de confiança de Maggi, Pagot calcula que dentro do mês de abril deverão ser fechados todos os entendimentos partidários.

“Nosso objetivo é dar o máximo de tranqüilidade para o candidato Blairo Maggi” – enfatizou. Partidos certos na aliança a ser liderada pelo PPS: PP, PDT, PV, PSB e PHS. O PFL ainda é dúvida por causa da verticalização, mas a articulação de Maggi não admite entrar no projeto sem o apoio da siga. “Não consigo ver uma marcha a reeleição sem o PFL. Sempre estivemos com o PFL, sempre respeitamos as lideranças do partido. Com astúcia – ele frisou – vamos saber trabalhar uma aliança”. O PFL tende a fechar aliança nacional com o PSDB – o que prejudicaria eventuais entendimentos local.

O PTB é mais complicado: Ricarte de Freitas, que lidera o partido no Estado, não deseja estar na aliança governista. Porém, Pagot frisou que uma parte do partido já estaria próximo de fechar com Maggi. “O PTB tem um compromisso com o PT e com o PL” – disse o secretário, ao desenhar o segundo arco de aliança, que sustentará a candidatura da senadora Serys Slhessarenko. “Já tivemos várias conversas com o PTB” – disse o secretário. “Mas sempre foi uma conversa difícil, complicada”. O articulardor do Governo disse acreditar que a conversa seja “mais pacífica”. Com isso, tirar o PTB do arco de aliança petista. O PTB também tem fortes ligações com o PSDB .

“De qualquer forma – ele insistiu – em abril saberemos qual será o tamanho da aliança”. O secretário deixou claro que o PP é dado como certo na aliança. Nem mesmo as eventuais rusgas do presidente do PPS, Percival Muniz, com o deputado federal Pedro Henry, líder da sigla progressista e apontado como o preferido do governador Blairo Maggi para ser o candidato ao Senado Federal, ameaçam. “Essa restrição já está superada” – disse, ao admitir que os desentendimentos últimos estão fora do campo partidário. “O PPS já tem um norte definido” – assinalou.

Pagot não fala em nomes. Depois de dois anos discutindo e articulando partidariamente, muitas vezes contrariando a pregação pública do governador, o secretário-chefe da Casa Civil agora é mais ponderado. Eventuais preferências para ocupar as vagas de vice e também a de senador serão discutidas no conjunto das alianças, após abril. “Vamos criar metodologias, ver como será a participação de cada partido, elaborar um cronograma físico-financeiro e descentralizar a campanha” – disse, assumindo uma postura mais de gerente de uma aliança ampla pró-Maggi que suas eventuais preferências como ocorria no passado, quando ainda era secretário de Infra-Estrutura.

Apesar de avaliar um quadro de baixo número de candidaturas fortes – citando apenas a candidata eventual do PT e um nome que deverá sair de um arco liderado pelo PSDB, “porque há grandes interesses nacionais em jogo” – Luiz Pagot não vê um “jogo decidido”. WO, termo que se usou em 2002 para caracterizar a candidatura de Antero de Barros, atual senador mato-grossense, está descartado. Por isso, todo o capricho será dado no aspecto organizacional da campanha. Após abril, Pagot disse que um dos pontos a serem atacados será, justamente, a definição da agenda “Mato Grosso Mais Forte II” mais aprimorada que a primeira.

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