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Maggi diz que decisão de juiz federal tem intenção política

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O senador Blairo Maggi (PR) criticou a decisão do juiz federal Julier Sebastião da Silva que acatou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra ele por suposta compra irregular de medicamentos durante sua gestão como governador. “Quem quer ganhar eleição na caneta, não ganha nem na caneta, nem no voto”, declarou o republicano, em entrevista ao Diário de Cuiabá.

Como está sendo cotado para entrar em cargo público, Maggi afirma que o juiz deveria se considerar impedido de julgar este tipo de ação. “Todo mundo no Estado sabe que ele [Julier] quer ser candidato ao governo. Apesar de eu não ser candidato, meu grupo político vai apoiar alguém. Vou participar do pleito. Ele deveria se julgar impedido nesta ação”.

Ele lembrou que o caso já está sendo avaliado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e que o órgão federal já havia isentado o ex-governador de culpa no caso. Maggi se diz tranquilo quanto ao processo e que irá provar judicialmente que não cometeu nenhum tipo de ato ilícito, enquanto governador.

Conforme Só Notícias já informou, além do ex-governador, também se tornaram réus na ação o ex-secretário-adjunto de Saúde, Jackson Fernando de Oliveira, a presidente da Comissão de Licitações, Ana Claudia Aparecida Lisboa, José Alberto Lopes Cavichioli, Renato Pereira Junior, e a empresa Home Care Medical Ltda. Por outro lado, o juiz excluiu o ex-secretário de Estado de Saúde, Marcos Henrique Machado, atualmente desembargador no Tribunal de Justiça.

A empresa Home Care foi contratada, na gestão Maggi, para prestar serviço nos setores de Suprimentos de Almoxarifado e Farmácia da Secretaria de Estado de Saúde. Machado fazia parte da denúncia, mas Julier rejeitou a denúncia contra ele, pois a empresa foi contratada antes dele assumir a pasta. O TCU identificou sobrepreço de 32,74% nos valores de produtos e serviços pagos à empresa entre outubro de 2003 e outubro de 2004. O prejuízo, em valores atualizados, foi de quase R$ 10 milhões.

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