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Maggi aconselha pequenos produtores a buscarem novas alternativas

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Ao visitar o Salão da Agricultura Familiar instalado na Agrishow Cerrado 2006, que se realiza em Rondonópolis (212 Km ao Sul de Cuiabá), na tarde da última quinta-feira, o governador Blairo Maggi conclamou os cerca de 400 pequenos produtores participantes do evento a buscarem novas alternativas de renda.

Como exemplo, ele citou o caso de pequenos produtores do município de Glória D’Oeste, que formaram uma cooperativa para produção de mel e já começaram a obter renda com a nova atividade econômica, com o apoio do Governo do Estado.

Segundo o governador, que estava acompanhado do secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Cloves Vettorato, Mato Grosso possui hoje aproximadamente 150 mil pequenos produtores e a política pública do Governo do Estado para este segmento é direcionar recursos para que eles se organizem e busquem atividades que gerem renda.

“Vocês precisam usar a criatividade e encontrar um ramo de atividade cujo produto tenha mercado e que vocês possam produzir nas suas próprias propriedades, porque hoje em dia não adianta ficar produzindo o feijão, milho, ou ter sua vaquinha de leite. Porque isso é para a sua própria sobrevivência, não vai render como rendia antigamente, quando o que se plantava tinha mais valor do que hoje”, afirmou.

O governador salientou que o Governo do Estado já desenvolve o trabalho de identificação das cadeias produtivas em diversas regiões de Mato Grosso. “Nesses três anos de governo nós priorizamos a Agricultura Familiar e os pequenos produtores, incentivando ações de sustentabilidade, incentivando os consórcios intermunicipais, num trabalho feito pela Seder. Não estamos mais falando de inclusão social, mas que vocês participem diretamente do desenvolvimento do estado”, ressaltou Maggi.

Para o governador, há um equívoco no entendimento de que o agronegócio é só coisa de grande produtor. “Todos aqueles que trabalham no campo trabalham com agronegócio, desde o pequeno que leva sua verdura e legume à feira da cidade, até o que exporta soja ou algodão”, enfatizou. Para ele, a crise afeta todos em geral e não só os grandes.”Não existe milagre, varinha de condão que um toque pode fazer um sapo virar príncipe de uma hora para outra. As coisas são trabalhadas e levam tempo e, para isso, nós temos que ter paciência”, finalizou.

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