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Lula pretende concluir reforma ministerial até terça-feira

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Na posse dos três novos ministros da cota do PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que irá concluir a reforma até terça-feira e que usará como critério manter em sua equipe apenas ministros que não tenham planos de se candidatar no ano que vem. “Entendi que seria melhor deixar o governo agora do que deixar o governo em março e eu ter que atravessar 2005 com o governo praticamente provisório”, disse Lula.

Tomam posse nesta sexta-feira aos três novos ministros que fazem parte da cota do PMDB –Helio Costa (Comunicações), Saraiva Felipe (Saúde) e Silas Rondeau (Minas e Energia).

Conforme a Folha Online antecipou, Luiz Marinho, presidente da CUT, irá assumir o Ministério do Trabalho, substituindo Ricardo Berzoini, que deverá retornar como deputado federal para o Congresso.

A Folha Online apurou apurou ainda que Lula deverá substituir o atual ministro da Previdência, Romero Jucá, pelo secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy,ou pelo secretário-executivo da Fazenda, Murilo Portugal.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que tem interesse em concorrer a um cargo eletivo em Goiás, também poderá sair do cargo. Portugal também é um dos mais fortes candidatos à vaga.

A primeira parte da reforma teria por objetivo ampliar a participação do PMDB no governo e reforçar o campo de forças políticas no que pode ser considerada a pior crise política da atual gestão.

No mesmo dia em que o presidente anunciou o ingresso dos três peemedebistas no governo, o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), anunciou na quarta-feira a desfiliação de todos os integrantes do partido que ocuparem cargos de confiança no governo do presidente Lula.

O desligamento formal do partido implica que integrante não poderá falar em nome do PMDB nem concorrer a um cargo eletivo sob a legenda.

A decisão de pedir o desligamento do partido dos filiados que ocupam cargos no governo ocorreu após reunião realizada com os sete governadores do partido, o presidente regional do PMDB de São Paulo Orestes Quércia e o senador Pedro Simon (RS).

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