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Lucas: Pivetta rebate Binotti, diz que não deixou déficit e não houve má fé

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O ex-prefeito Otavino Pivetta (PSB) negou, esta manhã, em entrevista coletiva, que tenha deixado um déficit de R$ 6,7 milhões na prefeitura, conforme apontaram, ontem à tarde, o prefeito Luiz Binotti e o secretário de Finanças, Mauro Chagas. “Não vim aqui para criticar a entrevista coletiva que o prefeito concedeu mas talvez acrescentar algo importante, que não foi dito pela equipe do atual prefeito. Conforme a interpretação da comissão de transição, houve algumas diferenças nos números apresentados. Não vou discordar porque eu não acompanho isso detalhadamente até porque confio na minha equipe. Gostaria de esclarecer que os (valores de) restos a pagar não correspondem com a verdade. Se faltam R$ 6,7 milhões no financeiro nós precisamos considerar que nós possuímos um saldo de R$ 2,2 milhões (do SAAE-Servico de Água e Esgoto). Esse saldo pode ser utilizado pela administração porque ele faz parte do balanço patrimonial do município", afirmou.

"Com relação as férias (de servidores municipais) que é onde o pessoal tem centrando as críticas da nossa gestão quero dizer que recebi o município, em 1997, com três folhas de pagamento atrasadas. De lá para cá, nesses 20 anos, nós sempre, todos os anos, tradicionalmente, pagamos as férias dos professores no mês de janeiro porque dezembro é o mês que todos os municípios e qualquer empresa têm o maior custo. Sempre foi assim. No dia 10 de janeiro, quando a prefeitura recebe a primeira parcela do Fundeb, usa-se para pagar as férias. Eu estive no Tribunal de Contas onde fui informado que é perfeitamente legal essa prática", declarou. "Não existe nenhuma má fé, nenhum descuido. O que existe é uma grande empresa chamada Lucas do Rio Verde, administrada pela prefeitura, que tem continuidade. Reafirmo que não ficou nada embaixo do tapete. Tudo o que está empenhado, ou não, está no balanço financeiro. O que vale no final de tudo é o balanço patrimonial, que será fechado no final deste mês e que será avaliado pelo Tribunal de Contas. Reforço aqui que as condições financeiras do município são ótimas e que não há desculpas para não pagar contas", rebateu. “Estão querendo criar um quadro para olhar para o passado e toda a vez que falarem do passado e citarem meu nome, para cada palavra, terá uma palavra minha”, concluiu Pivetta.

Ele concedeu entrevista no gabinete da presidência da câmara municipal acompanhado do ex-vice-prefeito, Miguel Vaz.

O prefeito Luiz Binotti e o secretário Mauro Chagas da Silva, apontaram, na entrevista coletiva que a gestão de Otaviano Pivetta deixou no caixa da prefeitura "R$ 4,8 milhões. Parte deste recurso não está disponível porque é oriunda de convênios, de contas vinculadas com destinações específicas. Então, destes R$ 4,8 milhões em conta, podemos destinar R$ 1,1 milhão para pagar despesas da prefeitura contraídas da gestão anterior. Fazendo análise na contabilidade, não só naquilo que está empenhado ou que está na tesouraria, levantamos que de restos a pagar não empenhados há R$ 3,045 milhões e de restos a pagar empenhados de R$ 889 mil", disse.

"O que mais nos preocupa é a questão das férias de servidores que são de R$ 3, 884 milhões e a grande maioria, cerca de 700 servidores, saiu dia 2 de janeiro e essas férias deveriam ter sido pagas, conforme estabelece a legislação, no dia 30 de dezembro. Há um descoberto no financeiro de R$ 6,7 milhões, diferente daquilo que foi divulgado que a prefeitura não tinha restos de pagar. Esse é o déficit da gestão anterior que nós temos que regularizar", acrescenta o secretário. Ele lembrou que foi baixado decreto estabelecendo contingenciamento de despesas nas secretarias, cortes de gastos e auditorias em contratos com empresas que venderam produtos ou prestaram serviços.

 

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