O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), divulgou nota, há pouco, negando que tenha recebido recursos financeiros da empresa Odebrecht, entre 2012 e 2014. Ele afirmou "que as contas das campanhas dos referidos anos, assim como todas de sua carreira política, foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE)".
O deputado também informa que estudará as medidas jurídicas cabíveis a serem tomadas acerca da divulgação do seu nome indevidamente na lista, publicada hoje pelo portal UOL. Nas planilhas apreendidas na operação Lava Jato, esta semana, constam nomes de dezenas de deputados, candidatos a prefeito e candidatos a governador. Em uma das listas, o portal menciona que consta o nome do deputado mato-grossense com lançamento de suposto repasse de R$ 150 mil, em 2012, e R$ 350 mil na campanha de 2014.
Em uma das planilhas apreendidas pelos policiais federais, com o presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, que o portal teve acesso também consta o nome de Silval, que seria o ex-governador Silval Barbosa, com lançamentos "MT-SP" um codinome "Boiadeiro" e mencionando valores de R$ 500 mil, sendo R$ 250 mil em agosto e R$ 250 mil em setembro, o que remete para doações na última campanha que ele disputou. Na mesma tabela constam nomes de candidatos a governador no Mato Grosso do Sul, pará, Paraíba, Goiás, Bahia, Ceará, Alagoas e Amapá que podem ter recebido recursos. Em outra planilha consta lançamento "Silval/PP" com mais dois lançamentos totalizando R$ totalizando R$ 350 mil
Há outras planilhas constando repasses para mais de 200 políticos – senadores, deputados federais, deputados estaduais e prefeitos- que foram candidatos. Constam nomes de José Sarney, Aecio Neves, Renan Calheiros, Humberto Costa, o ministro Jacques Wagner, o governador Geraldo Alckmin (SP), Jader Barbalho, Também há planilhas de doações para 18 partidos dentre eles o PT, PSDB, PMDB.
Em instantes, mais detalhes
(Atualizada às 15:11h)