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Líderes políticos em MT reforçam cobranças feitas por policiais federais

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O presidente do Sindicato dos Policias Federais de Mato Grosso- SINPEF, Erlon José Brandão Souza, disse, ontem à tarde, para lideranças políticas estaduais que a estrutura atual é reduzida para combater a criminalidade. O efetivo policial atual está sobrecarregado devido à amplitude das atividades de segurança privada para repressão da corrupção e tráfico de drogas e desmotivados por conta do arrocho salarial e falta de perspectiva de crescimento na carreira.  “Mato Grosso é fronteira com outro país (Bolívia), com intenso tráfego de drogas e veículos roubados, além dos problemas ambientais e indígenas. Mas para que haja o combate é preciso uma PF estruturada”, defendeu.

A categoria também cobra melhores salários e alega que o governo federal não proporciona melhorias salariais há cerca de 7 anos. O salário base de um agente é R$ 7,5 mil.

Erlon expôs que Mato Grosso tem 370 policiais, sendo que em Cáceres (próximo a fronteira) atuam somente 45. Ele afirma que é preciso aumentar o efetivo, para no mínimo 750, sendo que para a fronteira, são necessários 250. A categoria também pede melhores condições de trabalho, como oferta de atendimento psicológico para a categoria.

Os principais crimes que ocorrem nessa região são tráficos de drogas (só esta semana em Sinop foram apreendio 681 kg, transportados via BR-163), contrabando e roubos de máquinas, motos e veículos. A Policia Federal tem delegacias em Cuiabá, Cáceres, Barra do Garças, Rondonópolis e Sinop.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Junior (PMDB), autor da audiência pública para discutir a reestruturação salarial da categoria, reforçou o apoio da Assembleia em relação às petições e anunciou que uma minuta será produzida com todas as reivindicações da classe e assinada pelos 24 parlamentares, e consequentemente, encaminhada à Câmara Federal. “Faremos um apelo a todas as bancadas de MT na Câmara. O que queremos é o fortalecimento da PF”.

O senador Jayme Campos disse que “a luta é legitima, tendo em vista pelo relevante serviço que presta a sociedade. O que está ocorrendo é um verdadeiro desmonte do serviço público no Brasil. Não podemos deixar a PF de lado, vamos buscar uma solução”, disse Jaime.

"Em um país onde a droga, se espalhou por todo lado, onde se vê o crescimento do crime organizado, a Polícia Federal, sem dúvida nenhuma, presta um serviço relevante e necessário, portanto, esta Casa de Leis motiva a categoria e reafirma o apoio á Policia Federal de Mato Grosso”, defendeu o deputado Emanuel Pinheiro (PR).

 

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