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Leitão vê como compra de votos projeto sobre novos critérios do seguro desemprego

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Sem acordo fechado com o governo federal, a bancada de Mato Grosso se dividiu na polêmica votação da Medida Provisória 655, que cria novos critérios para a concessão do seguro desemprego, mas a discussão vai muito além da proposta feita pela União. Mais que o texto do projeto, o que passa a dividir as opiniões de governistas e, principalmente, opositores nessa fase é a mensagem encaminhada à Câmara dos Deputados.

No plenário da Casa, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) questionou o governo federal e fez questão de ressaltar que a proposta deixa clara a compra de votos por parte do Executivo. “Agradeço aos deputados que sei que querem e vão votar com o governo, ainda que as bancadas e os líderes estejam noutra posição. A todos vocês, o reconhecimento do governo. O governo será muito grato ao que vocês estão fazendo nesse momento tão importante da vida do Brasil”, destaca um dos trechos da mensagem.

Em um cenário em que governistas foram considerados traidores por votar contra a União e oposicionistas acabaram acatando a proposta, o texto acabou tendo efeito negativo sobre os parlamentares que pregam a independência fazendo com que aqueles que pensavam em contrariar suas bancadas a favor da medida, mudassem de ideia diante do posicionamento adotado pelo governo federal.

Ao pedir que os parlamentares fizessem “a tarefa completa”, votando também os destaques, o texto afirma que o “Governo vai reconhecer o gesto de todos deputados e deputadas no Plenário”.

Diante da afirmação, Leitão perguntou que gesto seria esse. “Isso é uma insinuação clara da compra absurda de votos e dos métodos que o governo federal se utiliza”.

Em entrevista ao Estadão, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante (PT-SP), reafirmou o posicionamento e disse ser “evidente que as votações são parâmetros fundamentais para fazer escolhas’. O petista ainda declarou que ‘quem vota com o governo, especialmente nas votações relevantes, terá preferência”, fazendo uma alusão direta à construção do segundo escalão do governo federal, com indicações já em fase de andamento nos estados que fecharam acordo com a base.

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