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Leitão está na chapa alternativa e Valtenir na governista para escolha dos 65 da comissão do impeachment

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A comissão especial na Câmara dos Deputados, que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma, terá um deputado mato-grossense: Nilson Leitão, vice-líder do PSDB, que está na chapa Alternativa. Pela chapa governista, concorre Valtenir Pereira, que há poucos dias migrou para o PMB.

PT e PMDB indicaram seus deputados, ontem, e, conforme Só Notícias já informou, os mato-grossenses Saguas Moraes, vide-líder do PT e Carlos Bezerra, presidente da sigla peemedebista no Estado, não foram incluídos.

Há pouco, começou a eleição dos 65 integrantes da comissão especial da Câmara dos Deputados que vai analisar o pedido de impeachment e vai ser secreta. E houve tumulto. Após tentativas de alguns deputados de impedir a votação, líderes partidários governistas tentaram convencer o presidente da Câmara a suspender a votação da chapa. O deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Pereira da Silva (SD-SP) discutiram e foram contidos por colegas. Apesar do tumulto, a votação continua nas cabines.

Chapa alternativa
PMDB
Carlos Marun (MS) – Flaviano Melo (AC), Lelo Coimbra (ES), Lucio Vieira Lima (BA), Manoel Junior (PB), Mauro Mariani (SC), Osmar Terra (RS) e Osmar Serraglio (PR)

PSDB
Carlos Sampaio (SP), Bruno Covas (SP), Nilson Leitão (MT), Rossini (RR), Shéridan (RR), Paulo Abi Ackel (MG)

PP
Jair Bolsonaro (RJ), Jeronimo Gorgen (RS), Luis Carlos Heinze (RS) e Odelmo Leão (MG)

PSD
sósteneas Cavalcante (RJ), Evandro Roman (PR), João Rodrigues (SC) e Eder Mauro (PA

PSB
Fernando Bezerra Filho (PE), Bebeto (BA), Daniel Forte (CE) e Tadeu Alencar (PE)

PTB
Benito Gama (BA), Sérgio Moraes (RS) e Ronaldo Nogueira (RS)

Solidariedade
Mendonça Filho (PE), Rodrigo Maia (RJ),

PSC
Eduardo Bolsonaro (SP) e Marco Feliciano (SP)

PMB
Major Olímpio (SP)

PHS
Kaio Maniçoba (PE)

PPS
Alexandre Manente (SP)

PEN
Andre Fufuca (MA)
_______________

GOVERNISTAS

PT
Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Guimarães (CE), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP)
Sibá Machado (SP), Vicente Cândido (SP) e Wadih Damous (RJ)

PMDB
Celso Maldaner (SC), Daniel Vilela (GO), Hildo Rocha (MA), João Arruda (PR), José Priante (PA), Leonardo Picciani (RJ), Rodrigo Pacheco (MG) e Washington Reis (RJ)

PTB
Cristiane Brasil (RJ), Pedro Fernandes (MA) e Zeca Cavalcanti (PE)

PP
Eduardo da Fonte (PE), Fernando Monteiro (PE), Iracema Portella (PI), Roberto Britto (BA)

PMN
Antônio Jácome (RN)

PTN
João Bacelar (BA)

PRB
Jhonatan de Jesus (RR)
Vinicius Carvalho (SP)

PEN
Junior Marreca (MA)

PR
Aelton Freitas (MG)
Lúcio Vale (PA)
Marcio Alvino (SP)
Maurício Quintella (AL)

PSD
Diego Andrade (MG)
Irajá Abreu (TO)
Júlio César (PI)
Paulo Magalhães (BA)

PROS
Givaldo Carimbão (AL)
Hugo Leal (RJ)

PV
Sarney Filho (MA)

PDT
Afonso Motta (RS)
Dagoberto (MS)

PSOL
Ivan Valente (SP)

PCdoB
Jandira Feghalli (RJ)

PTC
Uldurico Júnior (BA)

PTdoB
Sílvio Costa (PE)

PMB
Valtenir Pereira (MT)

Rede
Alessandro Molon (RJ)

Está sendo criada chapa alternativa para concorrer às vagas da comissão. A oposição e integrantes da base dissidentes anunciaram que ultrapassaram as 33 adesões exigidas para formar a chapa. "Essa chapa alternativa vai fazer com que as dissidências dos partidos da base do governo possam participar, possam votar sem ter a imposição dos líderes de bancada recomendada pelo Palácio do Planalto", disse o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).

O deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA) também defendeu a formação da chapa alternativa para composição da comissão especial. Segundo ele, “a legitimidade da chapa vitoriosa será dada pelo Plenário da Câmara dos Deputados”.

A oposição deve lançar também um movimento parlamentar pró-impeachment. Segundo Rubens Bueno, o movimento vai ter uma coordenação suprapartidária com ações internas no Congresso e fora dele, nas ruas, na sociedade e nas entidades organizadas.

A escolha dos integrantes do colegiado movimentou a Câmara na manhã desta terça. O deputado Henrique Fontana (PT-RS), vice-líder de seu partido, criticou a decisão pela votação secreta.

"É uma vergonha ressuscitar o voto secreto. Quando milhões de brasileiros elegem um parlamento, eles querem saber como o Parlamento vai votar", criticou o deputado.

Henrique Fontana admitiu que o Partido dos Trabalhadores poderá trabalhar pela votação aberta, mas não adiantou de que forma faria isso.

(Atualizada às 17:16)

 

 

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