O deputado federal Nilson Leitão, líder da Minoria na Câmara dos Deputados, foi reeleito, neste sábado à tarde, presidente do PSDB de Mato Grosso. Ele encabeçou chapa única tendo o ex-governador Rogério Salles como 1º vice-presidente o ex-prefeito Wilson Santos, 2º vice-presidente, o vereador Maurélio Ribeiro, 3º vice-presidente, o advogado Ussiel Tavares é o secretário-geral, Paulo Borges, secretário, e Permínio Pinto como tesoureiro.
Leitão disse que o PSDB permanece na oposição ao governo estadual e apontou o atraso das obras da Copa do Mundo, “as péssimas condições das estradas e o fato do Estado ter um dos piores índices em Educação e Saúde do país. O foco (do Governo) é se dar bem pessoalmente Mato Grosso não pode ser colocado em um balcão de negócios de meia dúzia que comandam o Estado, e por isso o PSDB precisa ficar em pé e falar o que pensamos e devemos combater”, discursou.
“Fazer oposição é heroísmo, principalmente no nosso Estado, onde o recurso do governo é gasto com campanha eleitoral de forma dissimulada, partido que sobrevive na oposição só sobrevive porque têm homens e mulheres corajosos que mantêm suas ideias”, afirmou.
Ele também reconheceu que a sigla perdeu diversos filiados, desde 2002, quando deixou de comandar o Estado, porém parabenizou aos que continuam no partido. “Diminuímos, mas não perdemos o brilho, partido não é feito de quantidade de pessoas, mas de idéias, e quem está no PSDB hoje têm idéias melhores para Mato Grosso, se coloquem contra esse modelo que esta aí e est[a matando o povo de mato grosso”, disparou.
Ele também afirmou que tem sido procurado por diversos prefeitos do PMDB, mesmo partido que o governador, que estão reclamando da ineficiência do atual Governo.
O senador Pedro Taques (PDT), pré-candidato a governador, prestigiou a convenção dos tucanos e seguiu a mesma linha de Leitão, se colocou como oposição e criticou o programa social do governador Silval Barbosa e aproveitou para ‘cutucar” o ex-governador e agora senador, Blairo Maggi (PR), que pode ser adversário dele ao Governo do Estado. “Esse estado só se fala em estrada há 10 anos, em quantas muitas pessoas vivem das estradas, outras morrem nos nossos postos de saúde”, disse.
