terça-feira, 1/julho/2025
PUBLICIDADE

Leitão discute veto ao plantio da cana com ministra do Meio Ambiente

PUBLICIDADE

Como líder da oposição na Câmara e membro da Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado Nilson Leitão (PSDB) discutiu, hoje, a alteração do art. 2º do Decreto nº 6.961, de 17 de setembro de 2009, que dispõe sobre o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o Advogado-Geral da União, Luís Adams. Ele disse que o  pedido de vista ao decreto não significa desmatamento, pelo contrário, o pleito é pela liberação de plantio em terras que já foram abertas e estão em pleno uso para o plantio de soro, milho, soja e outros.

"A liberação que nós queremos não agride em nada o Meio Ambiente, pois não iremos derrubar nenhuma árvore. O que pedimos é que os produtores tenham autonomia para escolher o que desejam plantar em suas terras, podendo ter acesso aos financiamentos necessário", afirmou.

O zoneamento foi elaborado sob a supervisão do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do ministério do Meio Ambiente, e coordenado pela Embrapa, onde foram determinadas áreas de plantio com base nos critérios de sustentabilidade econômica, social e ambiental. Com a aprovação do decreto as vedações impossibilitam os produtores a adquirirem concessão de credito rural. Devido a essa dificuldade, áreas de segundo plantio, que poderiam estar sendo utilizadas para o cultivo, encontram-se paralisadas.

"Acredito que o veto necessita de critérios para ser válido, não podemos aceitar a proibição sem nenhuma justificativa. Atualmente os produtores que possuem condições financeiras largam na frente seguindo com o plantio, enquanto o médio e pequeno produtor que querem investir, mas necessitam de ajuda financeira, são punidos devido a proibição", questionou Nilson.

O ministério da Agricultura encaminhou proposta de revisão do decreto, flexibilizando as regras, mas o MMA ainda não tinha se manifestado a respeito. Segundo a ministra Izabella, o decreto foi longamente debatido com o governo e o setor privado, mas irá reunir a equipe técnica para uma nova análise. "Nós iremos analisar todos os documentos, inclusive os dados que nos foram fornecidos sobre a audiência pública, e iremos fazer uma nova avaliação dobre a produção de cana na Amazônia. Nós entendemos que a solicitação é para o cultivo em áreas de segundo plantio".

A proposta apresentada é que sejam flexibilizadas as restrições impostas as áreas já antropizadas dentro do Bioma Amazônia e na Bacia do Alto Paraguai, que hoje são ocupadas em sua grande maioria com a pecuária extensiva e produção de soja e algodão, e em áreas cuja produção dependa de irrigação, especialmente na região Nordeste.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Governo de Mato Grosso anuncia criação de plano estratégico para inteligência artificial

Mato Grosso está se posicionando entre os estados pioneiros...

Avança projeto de deputado mato-grossense criminalizando posse de celular em presídios

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados...

Prefeito propõe reajuste de 11,93% no salário de professores em Alta Floresta

O prefeito Chico Gamba, acompanhado do vice-prefeito acompanhado de...

Pontes de madeira serão substituídas por galerias de concreto em Matupá

O prefeito Bruno Mena (União) vistoriou as obras que...
PUBLICIDADE