O deputado federal Nilson Leitão está cumprindo agenda na Região Araguaia ao lado do Senador Pedro Taques (PDT). Ontem, comitiva esteve nas cidades de Novo Santo Antonio, Serra Nova Dourada e Bom Jesus do Araguaia, onde puderam conversar com os moradores, prefeitos e vereadores para levantar os problemas da região, como a BR-158, tida como a redenção do "Vale dos Esquecidos" e cuja pavimentação ainda não foi concluída.
O programa “MT Integrado” de interligação asfáltica entre as principais cidades do estado e que foi lançado com festa na região, não saiu do papel. A população aponta que máquinas da empresa responsável pela pavimentação ficaram apenas duas semanas na região. O abandono da obra, teria sido causado pela falta de licenças ambientais.
Nilson critou o governo. “Os discursos e cobranças que ouvimos aqui são os mesmos há anos. O estado cresceu, enriqueceu mas algumas regiões continuaram relegadas ao abandono, como o Araguaia. É preciso uma mudança na concepção de governo; é preciso reduzir o penduricalho, o empreguismo, o aparelhamento da máquina que visa ajudar a companheirada. Precisamos de política de resultado, não de omissão e ineficiência, que são as marcas deste governo que aí está”, disse.
O parlamentar disse que Mato Grosso está abandonado e que o atual governo vive de propaganda, de placas, de lançamentos de obras que nunca acontecem. Ele reiterou a necessidade de investimentos, pois segundo ele, “Se o governo não investe não há razão de existir. A única razão de um governo é melhorar a vida das pessoas”.
A comitiva, também composta pela ex-senadora Serys Marly (PTB), deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) e pelo secretário nacional do PV Aluízio Leite, foi recepcionada pelos prefeitos Eduardo Penno (PMDB), Edson Yukio Ogatha (Japonês) (PSD) e Joel Ferreira (PSDB), de Novo Santo Antonio, Serra Nova Dourada e Bom Jesus do Araguaia, respectivamente.
Nesta terça-feira a visita acontece aos municípios de Alto Boa Vista, Luciara e São Félix do Araguaia, palco de conflitos pela demarcação de áreas indígenas.
(foto: assessoria)