quarta-feira, 2/julho/2025
PUBLICIDADE

Justiça define nova data para ouvir vereadores cassados em Sorriso

PUBLICIDADE

A juíza da Sexta Vara da Comarca, Ana Graziela Corrêa, redefiniu para o próximo dia 29 de janeiro, a audiência para ouvir os ouvidos  os ex-vereadores Gerson Francio, o “Jaburu”, Chagas Abrantes e Roseana Marques sobre cobrança de propina para apoiar o ex-prefeito Chicão Bedin (foto), além de testemunhas de defesa e acusação. Inicialmente, estava marcada para o último dia 18 de novembro, mas acabou sendo adiada, atendendo pedido da defesa de Gerson e Roseane.

A defesa apresentou atestado médico e inclusive o bilhete de embarque Gerson para São Paulo (onde faz tratamento médico) no dia da audiência, alegando ser direito do réu estar presente mesmo estando acompanhado de advogado durante a instrução processual, em especial na audiência de instrução, “pois o mesmo é conhecedor de todos os fatos que é atribuído contra si, podendo a qualquer momento através do seu procurador, quando um fato que é de seu conhecimento durante a instrução surgir, manifestar em seu favor”.

Na decisão de adiamento, a juíza considerou: “Tendo em vista que é direito do requerido participar da audiência, bem como fazer perguntas que entender pertinente através de seu procurador e, diante da comprovação apresentada na data de hoje, defiro o pedido de redesignação”.

Os 3 tiveram mandados cassados em novembro de 2011 na Câmara. Os vereadores votaram 12 vezes (para Chagas foram 5 quesitos-acusações analisados, 3 de Gerson Francio e 4 de Roseane) e tudo foi secreto. Cada quesito correspondia a uma acusação caracterizando quebra de decoro parlamentar. Eram necessários sete votos em cada um para ocorrer a cassação.

Chagas foi cassado ao ser condenado em duas acusações – uma delas de usar o mandato por ter feito gestão junto a prefeitura para obter vantagens financeiras para a emissora de TV dirigida por sua esposa. Em outros três quesitos (incluindo o da sua prisão), a maioria votou contra o relatório.

Jaburu foi cassado em dois quesitos (com 8 e 7 votos favoráveis) sendo um deles de usar mandato "para obter vantagens de R$ 40 mil a R$ 500 mil". Em outro, por "atos incompatíveis com o decoro parlamentar". No caso da prisão, a maioria entendeu que não houve quebra.

Roseane foi condenada em três dos cinco quesitos – pagamento do conserto do carro, emprego na prefeitura com salário de R$ 1,5 mil para o namorado e dinheiro em troca de apoio.

Conforme Só Notícias já informou, o MPE quer declaração dos atos de improbidade cometidos pelos requeridos; ressarcimento integralmente dos danos causados ao erário público, suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração junto a câmara, proibição de contratar (inclusive convênios) com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, entre outros pedidos.

 

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Governo de Mato Grosso anuncia criação de plano estratégico para inteligência artificial

Mato Grosso está se posicionando entre os estados pioneiros...

Avança projeto de deputado mato-grossense criminalizando posse de celular em presídios

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados...

Prefeito propõe reajuste de 11,93% no salário de professores em Alta Floresta

O prefeito Chico Gamba, acompanhado do vice-prefeito acompanhado de...

Pontes de madeira serão substituídas por galerias de concreto em Matupá

O prefeito Bruno Mena (União) vistoriou as obras que...
PUBLICIDADE