A juíza da 43ª Zona Eleitoral de Sorriso, Ana Graziela Corrêa, aprovou as contas de campanha das eleições do ano passado do ex-prefeito de Sorriso, Chicão Bedin (PMDB), que tentava se reeleger. Na decisão, divulgada hoje, ela apontou que a prestação foi tempestiva tendo sido “respeitados os limites de recursos destinados à campanha eleitoral, inexistindo fontes vedadas de doações”.
A magistrada destacou que “a movimentação financeira de campanha foi devidamente comprovada por meio da apresentação dos extratos bancários, notas fiscais e termos de doação de bens e/ou serviços”. Ela apontou ainda que “os recibos eleitorais foram emitidos regularmente pelo candidato, sendo entregues os canhotos” e que “não houve sobras de campanha em recursos financeiros ou bens materiais permanentes”.
Números apresentados pelo próprio candidato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que ele arrecadou pouco mais de R$ 388,2 mil na campanha do último pleito. As doações foram feitas por ele mesmo, demais pessoas físicas e jurídicas. O valor foi gasto com despesas de pessoal, publicidade, entre outros serviços.
Na eleição, Dilceu Rossato (PR) acabou sendo eleito com 20.448 votos (57,17% dos votos válidos) na conclusão da apuração oficial do TSE. O ex-prefeito Chicão ficou com 13.809 votos (38,62%). Conceição Missio (PSOL) obteve 1.381 e Tônico Gemmi (PRB), 197 votos. 7.617 eleitores não foram votar (16,89%).