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Juristas de Mato Grosso comemoram decisão de Sérgio Moro aceitar Ministério

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A Gazeta

A notícia de que o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro aceitou assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro (PSL) foi recebida com entusiasmo por juristas mato-grossense. Ao jornal A Gazeta, eles rechaçaram a ideia de que o ingresso de Moro em um cargo político pode colocar sob suspeição sua atuação como juiz em Curitiba, quando condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão.

Para o presidente da Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), José Arimatéa, Moro tem sofrido aquilo que a ex-juíza Selma Arruda (PSL) sofreu quando decidiu se candidatar ao Senado este ano, época em que também foi acusada de ter feitos julgamentos com viés político. “Aristóteles dizia ‘o homem é uma animal político’. Qualquer coisa que um cidadão faça ou deixe de fazer pode ser examinada sobre a ótica política e, talvez, seja isso. Quem está examinando está verificando somente sob a ótica da política, não está verificando o interesse que a pessoa
tem de servir ao Brasil”.

Selma também se compara com Moro. Ela acredita que as contestações sobre a atuação política dela e de seu colega caem por terra quando se verifica que, tanto no caso no juiz paranaense, como no seu, houve confirmação das decisões por parte de cortes superiores.

“Ele fez isso movido pelo mesmo sentimento que me levou a concorrer ao Senado: no Judiciário a gente só consegue enxergar a corrupção depois que ela já aconteceu”, disse, completando: “não adianta a gente ficar só correndo atrás do mal feito”.

A nomeação de Moro ao Ministério é vista como uma decisão positiva para Mato Grosso pelo promotor de Justiça Roberto Turin, já que a atuação do juiz poderia dar continuidade a um processo de fortalecimento do Ministério Público. “Uma figura como ele vai fortalecer não só a Lava Jato, mas todas as ações que dependam do Ministério da Justiça. Tudo terá mais facilidade de ser implementado e também acreditamos em uma cooperação maior com o Ministério Público, porque ele é uma figura que veio deste meio”, avalia.

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