
A demissão de Julier Sebastião da Silva coloca por terra especulações de que o mesmo não teria coragem em abandonar uma carreira de sucesso na Magistratura e sinaliza para os partidos do arco de aliança de que o PMDB passará a ter um nome forte na disputa, mas sem imposição ou exigências, ou seja, ele aceita uma composição com outros partidos e com outros nomes para que o grupo saia vitorioso nas eleições deste ano.
Na próxima quarta-feira, 2, em Brasília, ele assinará a ficha de filiação ao PMDB que é um dos maiores partidos da América do Sul e ganha com isso respaldo para disputar não apenas a sucessão do governador Silval Barbosa que foi um dos principais articuladores de sua filiação a agremiação, como o cargo de senador da República e até mesmo de vice-governador para fechar uma chapa de peso que represente todos os partidos do arco de alianças e assegre a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), bem como, a eleição do grupo para continuar governando Mato Grosso.
A forte ligação com o PT, partido pelo qual foi filiado durante o período em que cursava Direito na UFMT, vai possibilitar que Julier tenha apoio político impor- tante para viabilizar seu projeto, tanto que no próximo dia 10, quando os partidos do arco de aliança se reúnem novamente ele já será apresentado como nome do PMDB.


