Com o voto de Cármen Lúcia, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar Bolsonaro e outros sete réus por todos os crimes dos quais foram acusados pela PGR na trama golpista. O placar chegou a 3 votos a 1. Os crimes atribuídos foram: golpe de Estado; abolição violenta do Estado democrático de direito; organização criminosa; dano qualificado contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou pela condenação de todos os 8 réus. Ele foi acompanhado por Flávio Dino, o 2º a votar. Fux foi o 3º a analisar as acusações e votou para absolver Bolsonaro de todos os crimes.
Cármen Lúcia foi a 4ª a votar e acompanhou o relator e Dino em todos os crimes. Com o voto dela, o STF formou a maioria pela condenação. O último a votar será o ministro Cristiano Zanin, presidente da Turma. Depois, os ministros ainda discutirão a dosimetria da pena.
Além de Bolsonaro, são réus: Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier – ex-comandante da Marinha; Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa de 2022 e Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
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