O juiz Julier Sebastião da Silva decidiu sequestrar cerca de R$ 7,6 milhões pagos para as empreiteiras que formam o Consórcio Cuiabano, após terem sido descobertas irregularidades nas licitações que, de acordo com a justiça, foram direcionadas para que as empreiteiras fossem vencedoras e fizessem as obras do PAC em Cuiabá e Várzea Grande. Seus bens também ficam indisponíveis.
O magistrado determinou que devem ser sequestrados os repasses feitos para as empreiteiras “Três Irmãos Engenharia Ltda., Construtora Gemini, Construtora Concremax e Lúmen Consultoria Construtoções Com. Ltda, no valor de R$6.241.764,86 para cada uma; Consórcio SPE Sanebem Saneamento, Construtora Augusto Velloso S/A e Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda, para cada uma; Consórcio SPE Sanebem Saneamento, Construtora Augusto Velloso S/A e Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda., no valor de R$466.586,57 (quatrocentos e sessenta e seis mil, quinhentos e oitenta e seis reais e cinquenta e sete centavos) para cada uma; e Consórcio LGL Engenharia e Saneamento Ltda., Construtora Geosolo, Lage Engenharia e Pavimentação Ltda. e Lince Construtora e Incorporadora Ltda., no valor de R$ 898.102,42 (oitocentos e noventa e oito mil, cento e dois reais e quarenta e dois centavos) para cada uma”.
Os donos das empreiteiras 3 Irmãos, Concremax e Gemini estão presos desde segunda-feira quando foi desencadeada a operação Pacenas, bem como o procurador jurídico de Cuiabá, José Antonio Rosa, e servidores da comissão de licitação das prefeituras de Várzea Grande e da capital.
Os advogados já ajuizaram pedidos de hábeas corpus no Tribunal Regional Federal. Os presos estão na Polinter e na penitenciária central.
(Atualizada às 15:32h)