O juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Geraldo Fidélis, decide, nesta semana, se concede ao ex-deputado federal Pedro Henry o direito de dar plantão aos finais de semana no Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá. Os advogados do ex-parlamentar, condenado a sete anos e dois meses de prisão por corrupção, tentam ainda o deferimento do ingresso dele no curso de Fisioterapia, em uma universidade privada da capital.
Henry, perito médico-legista desde 1986, estava afastado da função desde 1996 quando foi eleito pela primeira vez. Com a renúncia, ocorrida em dezembro, instantes antes de se apresentar à Polícia Federal para cumprir pena, ele tem a obrigação de se reapresentar para o serviço.
O Ministério Público Estadual (MPE) já tem ciência da intenção dos advogados de Henry e deverá emitir o parecer. Com base neste documento é que o magistrado definirá se concede o benefício ao ex-parlamentar.
O ex-deputado já trabalha em um hospital particular de Cuiabá, como coordenador administrativo, e recebe salário de R$ 7,5 mil. De acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP) a cada tr6es dias trabalhados o preso tem a remissão de um dia de pena.