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Jayme cobra no Senado diesel mais barato em Mato Grosso

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Jayme Campos fez um apelo, hoje, em sessão extraordinária do Senado, para que o governo de Mato Grosso reduza a alíquota do ICMS sobre o óleo diesel praticada na região, dos atuais 17% para 12%. Ele justifica que estados como Goiás, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul cobram esse percentual sobre o combustível.

Segundo informou, 70% deste combustível consumido em seu estado tem relação direta com a atividade agropecuária. Por isso, em seu entendimento, a produção estadual fica mais cara e menos competitiva. “O que resta, na verdade, são a fibra e o destemor de nossos lavradores”, enfatizou.

De acordo com Jayme Campos, o óleo diesel do estado é o terceiro mais caro do país, perdendo somente para Roraima e Acre. Conforme observou, o valor cobrado em Mato Grosso onera a produção agrícola da região. Segundo o senador, o preço de óleo diesel tem relação direta com 45% do valor de cada tonelada de soja exportada.

“Desonerar o custo do combustível com impostos mais justos representa o mesmo que um programa de incentivo fiscal aos produtores, visto que a diminuição do preço do combustível terá impacto positivo na formulação do preço dos nossos produtos”, alertou.

O senador revelou que recente balanço do Ministério da Agricultura relativo ao primeiro semestre de 2009 aponta Mato Grosso como maior exportador de soja do país. Jayme ressaltou que sua região é responsável por 39% de toda essa oleaginosa brasileira comercializada com países estrangeiros.

“Isso significa que dos 19,3 milhões de toneladas de grãos enviadas ao exterior em seis meses, 7,54 milhões saíram de lavouras matogrossenses”, destacou o senador, ressaltando que o segundo maior exportador, o Paraná, remeteu 3,6 milhões de toneladas aos nossos parceiros mercantis.

O senador lembrou ainda que seu estado tem uma posição de destaque na agricultura brasileira, mas que não se pode ocultar as enormes dificuldades pelas quais passam os produtores rurais da região, sendo o preço do óleo diesel uma delas.

“Plantar em nosso país é um ato de coragem. Criar animais em escala para o mercado mundial de alimentos significa desafiar a lógica de especuladores e ambientalistas oficiais”, finalizou.

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