Os seis candidatos ao Senado Federal declararam à Justiça Eleitoral possuir, juntos, patrimônio de pouco mais de R$ 83 milhões. É o que apontam as declarações de bens, divulgadas no site do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).
O senador Jayme Campos (DEM), candidato à reeleição, é o que apresenta maior patrimônio, com o valor de R$ 67,8 milhões. Em segundo lugar está o deputado federal Wellington Fagundes (PR) com uma declaração de bens de R$ 8,6 milhões.
O candidato do PSD e o ex-presidente da Famato, Rui Prado, está em terceiro lugar, com um patrimônio declarado em R$ 1 milhão. Já o candidato do PHS, Amorezio Dias Vidrago, apresentou uma declaração de R$ 465 mil.
Na declaração de bens do candidato Lídio Barbosa, o Juca do Guaraná (PTdoB), consta a quantia de R$ 152 mil. Em seguida está o candidato Gilberto Lopes Filho (PSOL), que declarou R$ 137 mil em bens.
Juntos, os candidatos ao cargo de senador declararam estimativa de gastos de campanha que poderá chegar a R$ 70 milhões. Rui Prado encabeça o ranking das projeções de despesas no período eleitoral, com R$ 30 milhões, seguido de Wellington Fagundes com R$ 15 milhões. O terceiro lugar ficou com o senador Jayme Campos com R$ 12 milhões.
Pelo PTdoB, Juca do Guaraná, estima R$ 7 milhões. Logo atrás vem o candidato Amorézio Dias com R$ 5 milhões. No Psol, a estimativa para Gilberto Lopes, foi de até R$ 1 milhão.
A legislação prevê a obrigatoriedade dos candidatos de apresentar o balanço financeiro. Possível negativa da Justiça Eleitoral sobre a aprovação dos gastos de campanha não é fator preponderante para barrar pedido de registro de candidatura.
