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Janaína diz que não sabe se Mauro Mendes quer seu apoio na Assembleia Legislativa

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: assessoria/arquivo)

A deputada Janaína Riva (MDB) disse não saber se o governador Mauro Mendes (DEM) quer o seu apoio na Assembleia Legislativa. A parlamentar, que foi a mais votada no pleito de outubro passado e que apoiou o senador Wellington Fagundes (PR) contrariando orientação do MDB, afirmou que vai permanecer independente e que não pretende defender o governo a “todo custo”.

Janaína explicou que a relação não é boa desde que ela assumiu o seu segundo mandato em fevereiro. Ela acredita que o fato de ter apoiado Fagundes, que é seu sogro, e a defesa que faz dos servidores públicos podem ter azedado o relacionamento, o que, na opinião dela, atrapalha até o trânsito como MDB.

“Eu sinto que ele [Mauro Mendes] não quer o meu apoio. Desde quando assumi, estamos tentando uma agenda do MDB com ele, estou tendo dificuldade com esta agenda e o MDB está tendo dificuldade na sua agenda. A gente quer ouvir o que o Mauro espera de uma base. Ele quer uma base que vote com ele a todo custo? O MDB não está pronto para isso. Nós temos uma pauta dos servidores que acabou sendo uma pauta partidária”, justificou em entrevista à rádio Capital FM, em Cuiabá.

A parlamentar classificou a pauta dos servidores públicos como a maior dificuldade de relacionamento com o governo de Mauro Mendes. Desde a gestão passada, ela faz defesa dos funcionários estaduais e manteve o posicionamento este ano, inclusive liderando um bloco na Assembleia criado, prioritariamente, para trabalhar em favor dos servidores.

Um exemplo de pauta favorável a Mauro Mendes é em relação à CPI da Sonegação Fiscal, proposta pelo deputado Wilson Santos (PSDB), opositor do governo. Apesar de ter assinado e de saber que o proponente tem a prerrogativa de presidir a Comissão, Janaína voltou atrás e quer que o deputado Thiago Silva (MDB) apresente uma nova propositura para ele presidir a CPI.

A justificativa da deputada é que Wilson Santos agiu mal ao conduzir os trabalhos da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia no processo que, primeiramente, habilitou apenas o deputado Guilherme Maluf (PSDB) para ser indicado ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

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