quinta-feira, 28/março/2024
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Jaime presidirá comissão de riscos ambientais no Senado

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O senador Jaime Campos assumiu hoje a presidência da Comissão Externa de Riscos Ambientais do Senado, que pretende, nos próximos 12 meses, verificar in loco a situação dos 31 municípios da Amazônia Legal inseridos no mapa brasileiro do desmatamento, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, com base em informações prospectadas pelo Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. “Queremos traçar um diagnóstico da realidade sobre o manejo florestal na região para buscarmos uma eficiente política de desenvolvimento sustentado”, informou o senador.

A comissão ainda terá o senador João Pedro (PT/AM) como vice-presidente e Flecha Ribeiro (PSDB/PA) como relator. Outros dois parlamentares mato-grossenses compõem o grupo, Serys Slhessarenko e Gilberto Goellner. Na primeira reunião, realizada hoje mesmo, ficou definido que os trabalhos de averiguação começarão com a convocação do presidente do Inpe. Segundo explicou Jaime Campos, também serão convidados os governadores e secretários de meio ambiente do chamado “Arco de Fogo” (31 municípios), para confrontar os números levantados pelo instituto. Isto porque os dados do Inpe serviram de base para a adoção do decreto federal 6.321, que praticamente anulou a atividade econômica na região.

O senador Romeu Tuma (PTB/SP), membro da comissão, sugeriu que além do Inpe, sejam convocados os operadores do Sivam – Sistema de Vigilância da Amazônia, que mais do que monitorar vôos, devem fiscalizar atividades predatórias em todo território amazônico. “O Sivam também é responsável pelo que acontece lá”, manifestou Tuma.
Mais tarde, na tribuna, o senador Jaime Campos denunciou o desrespeito do governo para com a população do Norte do país. “O que desejamos é garantir a segurança jurídica para as pessoas que investem e vivem na Amazônia Legal”, avisou. O parlamentar também reforçou que o principal papel da comissão será o de apurar a verdade, “propondo uma política ambiental justa e coerente, que preconize a preservação sem prejudicar a vida das pessoas que moram na região”.

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