A Justiça da Comarca de Claudia continua analisando o pedido de reintegração de posse, feita por uma indústria madeireira de Sinop, que teve sua fazenda invadida, há cerca de 15 dias. A indústria argumenta que é desta área invadida, de mil alqueires, que retira madeira para ser beneficiada.
O empresário José Eduardo Pinto informou hoje ao Só Notícias que foi obrigado a suspender as atividades da filial em Claudia e concedeu férias coletivas de 15 dias para os funcionários “por falta de matéria prima”. Eduardo argumenta que esta área, que teve decreto de desapropriação para fins de reforma agrária assinado pelo governo, possui projeto de manejo sustentável para extração de madeira e não é improdutiva.
Cerca de 60 famílias, ligadas ao MST- Movimento Sem Terra- ocupou a fazenda. Segundo um integrante, como foi assinado decreto de desapropriação, o objetivo seria evitar a retirada de madeira. A empresa estaria recorrendo da decisão de desaproprição da área.