segunda-feira, 21/julho/2025
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Indicação política terá que atender critérios de Taques

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As indicações políticas para cargos de primeiro escalão do governo Pedro Taques (PDT), a partir de 1º de janeiro de 2015, deverão preencher perfil estritamente capacitado para assumir a gestão pública do Estado. Em outras palavras, simples designações de partidos aliados do pedetista poderão simplesmente não emplacar, caso não se adequem aos padrões exigidos por Taques para ocupar parte do staff de Mato Grosso. Esse foi um dos principais recados dados por ele, em reuniões com representantes das siglas parceiras, e deputados estaduais e federais eleitos, ocorridas na semana passada, segundo fonte.

Nos encontros, Taques frisou o discurso de que foi eleito para governar o Estado de Mato Grosso e não para ensinar. Disse, ainda segundo fonte, que espera de secretários de Estado, regra valendo para todos incluindo os de perfil puramente técnico e indicados, “que saibam até mais que ele”, porque precisa governar e não tem tempo para ser professor.

A declaração do gestor eleito é uma sinalização clara de que poderá recusar nomes, bastando não se encaixarem no resultado esperado de um gestor plenamente habilitado para ocupar funções à frente do Estado. Taques, que promove a reestruturação da máquina pública, não admitirá falhas em sua administração. Para colocar os ousados planos em prática, como a redução dos gastos do governo, enfrentará dissabores também políticos.

Nos bastidores, aumentam as articulações de partidos aliados para afunilar o quadro de indicações. Partidos como o PSDB, o PTB, o DEM e o PSB, aguardam o momento exato para discutir mais abertamente indicações. Nomes como o do deputado federal eleito, Fábio Garcia (PSB), que mantém relação de amizade com o prefeito Mauro Mendes, estariam na lista dos aventados para assumir funções de destaque, como apostam líderes da legenda.

No PTB, se ostenta o nome do presidente estadual, ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, para compor o staff. Oficialmente o partido nega essa possibilidade. Presidente estadual do PSDB, deputado Nilson Leitão, avalia o cenário, preferindo acentuar que cabe somente ao governador eleito abrir espaço para indicações, e que se houver, a agremiação analisará as possibilidades em relação aos nomes dos quadros tucanos.

O PSB também mantém expectativa sobre a chance de o nome da deputada estadual Luciane Bezerra vir a compor o primeiro escalão governamental. Ela chegou a ser cogitada para disputar o Senado no início das tratativas da campanha eleitoral 2014. O projeto não decolou, gerando certo mal estar no partido, superado mais tarde com apoio dela e do marido, o deputado estadual eleito, Oscar Bezerra, a Taques.

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