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Presidente ameaça suspender mandatos se obstrução continuar; deputado de MT critica; “traição”

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, avisou, há pouco, que irá suspender por seis meses os mandatos dos parlamentares que continuarem ocupando o plenário da Casa. Participam do “motim” deputados da bancada mato-grossense, como Coronel Fernanda (PL), Rodrigo da Zaeli (PL), Coronel Assis (União), Nelson Barbudo (PL) e José Medeiros (PL), que lamentou a situação.

“Havia um acordo desde o início da campanha para presidente da câmara que ele (Motta) iria ser acessível a essa pauta da anistia, mas infelizmente está tudo dominado. Agora estão juntos o STF, a presidência da Câmara, a presidência do Senado e a presidência da República. Neste momento, a expectativa não é boa. São cerca de 70% de deputados do PL, que devem ser suspensos porque não abrimos mão da anistia. As pessoas estão presas e morrendo na cadeia. E não dá para tolerar mais”, afirmou o parlamentar.

A deputada coronel Fernanda também se manifestou e afirmou que o grupo não irá ceder. “Acabamos de ter a reunião aqui com toda a oposição e decidimos que não vamos sair. Vamos ficar em regime de escala no plenário da câmara. Não vamos arredar. Podem ter certeza que só sairemos daqui se for atendido tudo que estamos pedindo. Respeito ao Congresso, anistia. Eu tinha vários compromissos em Mato Grosso e vou cancelar muitos deles, porque tenho minha escala. E vamos continuar até serem atendidas as demandas. Logo, se Deus quiser, teremos notícias boas”.

Neste momento, a Polícia Legislativa já chegou ao plenário para retirada dos deputados e o clima é de tensão. Uma sessão está marcada para esta noite e, na reunião realizada há pouco, Motta avisou que qualquer tentativa de impedir o acesso ao plenário resultará em suspensão imediata do parlamentar envolvido.

No Senado, onde também está sendo feito um motim, o presidente, Davi Alcolumbre, afirmou que não aceitará intimidações. “O Parlamento não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza.”

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