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Henry volta a ser citado em esquema e pressão ao suplente Neri Geller

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O secretário estadual de Saúde, Pedro Henry (PP), voltou a ser citado como um dos integrantes do esquema denominado “Mensalinho”, que seria chefiado pelo ministro das Cidades, Mário Negromonte. Na edição desta semana, a revista Veja relaciona o deputado federal mato-grossense como um dos intermediários do ministro, numa suposta manobras visando a garantir apoio do PP na Câmara Federal.

O provável envolvimento de Henry, segundo a publicação, foi revelado pelo seu próprio suplente, o deputado Neri Geller. Na terça-feira (23), na frente de 22 correligionários, Geller teria contado que foi ameaçado dentro do gabinete do ministro.

Eis o seu relato, segundo Veja: “Me ligaram do ministério e pediram para eu ir lá. Quando cheguei, estavam os quatro dentro da sala [os deputados João Pizzolatti, José Otávio Germando, Nelson Meurer e Luiz Fernando Faria] e começaram a dizer que, se eu não mudasse de lado, iria perder o mandato, porque o Pedro Henry ia deixar a Secretaria de Saúde de Mato Grosso e voltar para a Câmara. Em seguida, me puseram no telefone com ele, que repetiu a ameaça”.

Ao se referir a Henry, a revista destaca que o atual secretário de Saúde de Mato Grosso e deputado federal licenciado está “envolvido no escândalo do Mensalão”.

Na semana passada, Veja revelou que Pedro Henry (PP) poderia, de fato, se afastar do Governo do Estado, apenas para engrossar um bloco de apoio ao ministro das Cidades, Mário Negroponte, do mesmo partido.

O ministro é acusado de comprar apoio dos seus colegas no Congresso e estaria utilizando a pasta apenas como um apêndice do PP, usando o gabinete para cooptar apoio político.

A denúncia citou o político mato-grossense com um dos nomes cooptados para formar um bloco de apoio na Câmara Federal, em troca de uma “mesada” de R$ 30 mil.

“Quando o assunto é mesada, o deputado Pedro Henry é um especialista”, disse a revista, que lembrou o perfil político do parlamentar de Mato Grosso: “réu por formação de quadrilha, corrupção, lavagem de dinheiro”.

“Estão com medo”

Em entrevista ao MidiaNews, na semana passada, Henry garantiu que vai continuar à frente da pasta na administração estadual. Afirmou que não pensa em voltar a ocupar o cargo de deputado federal, do qual está licenciado, desde o início do mandato.

O progressista minimizou a reportagem da revista, que apontou um suposto esquema de “mensalinho”, para que deputados licenciados reassumam o posto com o objetivo de “salvar” o ministro das Cidades, Mário Negropontes, e ele seria um dos envolvidos no suposto esquema.

O secretário afirmou que não pode deixar o cargo apenas por conta de denúncias de irregularidades. Henry negou qualquer intenção de voltar ao Congresso Nacional e classificou a reportagem da revista de “plantação”. Para ele, a “invenção” partiu de membros da própria sigla, o PP, em virtude de rachas internos.

“Está havendo uma queda-de-braço dentro do partido e tem gente que está com medo de que eu volte para Brasília, sabe da minha liderança e que posso desequilibrar esse jogo”, disse.

 

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