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Greve na justiça eleitoral em Mato Grosso entra no 4º dia

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Já dura quatro dias a greve dos servidores do TRE em Mato Grosso e deve continuar por tempo indeterminado. Os servidores do Distrito Federal, Minas Gerais, Alagoas e Piauí também aderiram, cobram revisão dos percentuais salariais e que o projeto seja encaminhado ao Congresso Nacional para votação. Em Sinop, cerca de 30% dos trabalhadores paralisaram os serviços administrativos. Na capital, Várzea Grande, Cáceres, Alta Floresta, Colíder, Campo Novo do Parecis, Guarantã do Norte também há adesões. Apenas os processos com caráter de urgência ou que mova perecimento de direito vão tramitar normalmente. O atendimento ao eleitor, com expedição de títulos, 2ª via e outros procedimentos, é mantido normalmente.

Em Cuaibá, os servidores realizam esta tarde um ato público, em frente ao prédio da Justiça Eleitoral. Ramiro López, um dos coordenadores do Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União) que acompanhou a reunião, ontem, com a comissão do Conselho Nacional de Justiça disse que os servidores não podem ter remuneração maior que os magistrados e que, quando isso ocorre, representa uma distorção. Partindo desse pressuposto, o CNJ apresentou dois pontos
 e 
o primeiro é que o maior cargo efetivo da carreira judiciária não poderá exceder a 75% do subsídio do juiz substituto. A remuneração do servidor, incluídas as vantagens pessoais, não poderá superar o subsídio do magistrado ao qual estiver vinculado.

 Os dirigentes sindicais ressaltam que a greve dos servidores, além de ter o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal para enviar a proposta ao Congresso Nacional também é para impedir que haja qualquer redução na tabela já proposta pelos presidentes dos tribunais superiores. Na semana passada, a Fenajufe encaminhou ofícios solicitando audiências com todos os ministros do STF para discutir a proposta de revisão salarial e reivindicar o envio imediato do projeto ao Legislativo.

A categoria aguarda posicionamento do Judiciário.

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