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Governos da Amazônia defendem desmate evitado para Copenhague

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Governadores reunidos no VI Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, em Macapá (AP), reforçam nesta sexta-feira posição do desmatamento evitado que o Brasil levará à Conferência da ONU sobre clima em Copenhague, na Dinamarca, em dezembro. O governador Blairo Maggi é um dos defensores da ideia, ou o consenso de se remunerar os proprietários rurais de terras na Amazônia pelas áreas que não utilizam e preservam nas propriedades.

“Vamos decidir se a floresta em pé terá valor ou não. Vamos ver se o serviço prestado pelo produtor possa ter valor e que ele possa receber por isso”, avalia sobre a tese de compensação financeira por manutenção de áreas nas propriedades rurais, proposta defendida por Mato Grosso e outros Estados da Amazônia.

O secretário-chefe da Casa Militar, Alexander Maia, identifica o tamanho da política de proteção ambiental para a Amazônia pelo fato de a área atualmente de floresta preservada pelos proprietários rurais em Mato Grosso – 64% do território – ser maior do que os Estados do Acre, Rondônia e Amapá. Dois terços desse total, diz, estão nas propriedades. No bioma amazônico, os proprietários precisam ter 80% da sua área como reserva legal. Maia acompanha a interlocução nacional e internacional da política ambiental do governo mato-grossense desde o primeiro mandato de Maggi.

O governador do Amazonas, Eduardo Braga, também presente no Fórum de Governadores da Amazônia Legal, avaliou a importância do evento do ponto de vista ambiental e de caráter regional. “Existem pontos comuns para Mato Grosso, o Amazonas e os demais Estados. O fórum traz decisão não só internacional, mas também questão sobre a aviação regional e valorização de serviços ambientais da floresta nas propriedades”, diz.

“Nunca ninguém reconheceu ou recompensou (proteção do proprietário). A floresta é reguladora do clima que consegue mitigar o aquecimento global”, avalia o tema dominante no fórum.

 

 

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