PUBLICIDADE

Governo Taques descarta pagar RGA em duas vezes, avalia nova proposta e reduzirá cargos

PUBLICIDADE

O Governo do Estado comunicou, no final da manhã, à Assembleia Legislativa, que apresentará, no início de junho, alternativas para viabilizar o pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA), previsto em 11,28%. É uma resposta a proposta da Assembleia, feita semana passada. O secretário de Gestão, Julio Modesto, reafirmou que o Executivo está dialogando com os servidores e mostrará o fluxo de caixa do governo para, se for possível, fazer o pagamento do reajuste. O Estado mantém o posicionamento que "não será possível, neste momento, fazer o pagamento do RGA em duas parcelas, como foi proposto pela Assembleia Legislativa", a primeira de 7,5% em maio e a segunda de 3,77% em junho, como foi proposto, "porque poderia causar grave impacto na administração".

O limite legal de gastos com despesa de pessoal previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ultrapassaria os 49% previstos, passando a exorbitantes 53,96%, “pois o acréscimo das despesas de pessoal oriunda da concessão de RGA deve ser obrigatoriamente contabilizado na apuração do limite estabelecido na LRF”.

“Caso fosse implementada a proposta, ocorreriam dois riscos imediatos: a possibilidade iminente de atraso no salário dos servidores; e o risco de exoneração de servidores e nulidade de nomeações já realizadas em razão das imposições da LRF para garantir a redução do percentual de gastos com pessoal para o limite máximo estabelecido na referida lei (49% da Receita Corrente Líquida)”, explica o documento.

Em relação à redução de cargos comissionados, foi implementada em 2015 uma reforma administrativa que trouxe redução de 13,43% no custo dos cargos e funções comissionados. Ainda neste semestre será conduzida uma nova reforma administrativa, com perspectiva de ampliar ainda mais a redução da despesa com cargos e funções comissionadas obtida em 2015. O governo estadual quere reduzir em 25% as despesas, reformular o sistema tributário, realizar novos mutirões fiscais, fortalecer o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), revisar os fundos estaduais. A informação é do Gabinete de Comunicação.

Hoje, servidores estaduais iniciaram protestos de 48 horas e alguns sindicatos, como os dos professores, além dos funcionários do Detran, definiram greve geral a partir do próximo dia 31. A principal cobrança é o pagamento do RGA.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Polícia Militar prende dois acusados de duplo homicídio em Mato Grosso

Um homem e uma mulher, suspeitos de duplo homicídio,...

MP constata precariedade no saneamento em escolas de 20 municípios de Mato Grosso

Uma realidade alarmante foi constatada nas fiscalizações realizadas pelo...

Últimos vagões do VLT são transferidos de Mato Grosso

A secretaria de Infraestrutura e Logística informou que os...
PUBLICIDADE