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Governo recebe de empresa paulista estudos da ferrovia Lucas Rio Verde-Pará

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Mais um passo foi dado para construção da ferrovia ligando Lucas do Rio Verde, Sinop e Mirirituba (PA), em pouco mais de 1.140 quilômetros com previsão de R$9,9 bilhões em investimentos. O Ministério dos Transportes confirmou ter recebido da empresa paulista Estação da Luz Participações (EDLP), os estudos de viabilidade, mas que só devem ser apresentando em audiências públicas ainda a serem definidas.

O Ministério apontou que a partir de agora, técnicos próprios, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Valec (estatal de ferrovias) e da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) analisarão os estudos. “Após apreciação, serão abertas as audiências públicas das concessões, visando conferir amplo conhecimento à sociedade e as empresas interessadas, etapa requerida para a realização do processo licitatório por concessão. Finalizado esse processo, o projeto será submetido ao Tribunal de Contas da União (TCU). Após a aprovação pelo tribunal, o edital para a realização do leilão será publicado”, explicou.

O objetivo com a ferrovia é melhorar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste, conectando-se no Pará ao Porto de Miritituba, na hidrovia do Tapajós, trazendo maior competitividade. A produção estimada, para este ano, pela Companhia Nacional de Abastecimento passa de 49 milhões de toneladas de grãos. Por isso, entidades do agronegócio, como a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), têm defendido a construção de ferrovia para escoar parte da produção de soja, milho, algodão, carne e madeira do Médio Norte. A especulação é que o potencial de escoamento atingiria 30 milhões de toneladas até 2020.

Conforme Só Notícias já informou, além desta ferrovia, está em andamento as discussões à respeito da Transoceânica que partiria do Peru, passando pelo Acre, Rondônia, Mato Grosso Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, criando um corredor entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Lucas do Rio Verde receberia um terminal de embarque e também teria ligação de um trecho com Campinorte (GO). Ela pode ter até 3.650 quilômetros de extensão, sendo mais de 1 mil só nos Andes. O investimento da parte brasileira poderia chegar a R$ 40 bilhões.

 

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