O presidente interino do Senado, Tião Viana, chegou nesta segunda-feira (10) ao Congresso afirmando que não há hipótese de adiar a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Quando os repórteres afirmaram que, por falta de acordo, o governo deve adiar avotação, Tião Viana disse que acordo é acordo. “Acho que há um acordo entre governo e oposição e a data de votação será amanhã impreterivelmente. Foram essas as palavras dos líderes. Acho que acordo é acordo, deve ser cumprido. Acho que o caso da senadora Roseana Sarney [PMDB-MA] é superável, em termos de ela poder vir votar e colaborar com os senadores, sem nenhum problema”.
Líder do governo no Congresso, Roseana Sarney quebrou o pulso, submeteu-se a uma cirurgia e talvez não possa vir votar, daí por que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), aventou a hipótese do adiamento. Mas Tião Viana insistiu em que a sessão será mantida para as 14h.
“Eu não tenho qualquer informação sobre adiamento e não vejo justificativa para isso. Acho que se o governo não tiver os votos para ganhar ou a oposição não tiver para derrotar o governo, não será num ou dois dias que isso vai mudar. Porque ou foi incompetência ou foi negligência”, emendou.