O Governo do Estado e representantes dos servidores continuam discutindo benefícios para a carreira pública. As negociações são lideradas pelo secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi, que já recebeu os representantes de sete sindicatos. Outros encontros estão marcados para a próxima semana.
Durante as reuniões, Russi ouviu as demandas dos Sindicatos dos Profissionais da Área Instrumental do Governo de Mato Grosso (Sinpaig), dos Profissionais do Sistema Socioeducativo (Sindpss), dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes), dos Profissionais da Ciência da Papiloscopia (Sinpp) e Associação dos Servidores da Ager (Asager).
O chefe da Casa Civil ainda recebeu por mais de uma oportunidade, representantes dos Sindicatos dos Servidores Penitenciários (Sindspen) e dos Servidores do Detran (Sinetran).
Apesar da abertura para o diálogo, Max Russi explicou que não é possível para o Estado conceder aumento real na remuneração dos servidores, devido à grave realidade econômica que o país enfrenta e a necessidade do governo do Estado em assegurar os serviços à população e investimentos nas áreas essenciais, como saúde e educação.
O chefe da Casa Civil destacou ainda que o governo já foi notificado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), por extrapolar o limite prudencial com gastos de pessoal no segundo quadrimestre deste ano.
"Mais do que isso, o governador Pedro Taques trabalha para que o Estado se recupere economicamente e isso será feito com a contenção por meio do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Porém, a PEC do Teto de Gastos não prejudica o servidor, pois mantém a Revisão Geral Anual (RGA) das categorias, já afiançada pelo governador", garantiu Max Russi.